Dárcio
Disse Buda: “O praticante do Caminho” não deve tocar em dinheiro, ouro ou prata; deve viver baseando-se no presente.
O conceito de “ontem, hoje e amanhã” é a crença capaz de gerar a ilusão de separatividade entre Deus e homem. Para o Eterno, é sempre agora! Mas, para o “homem do mundo”, as mudanças aparentam ser reais, e ele, preso a elas, acaba”se desligando” de sua condição de “herdeiro do Agora”.
Por causa disso, vive na ilusão de que seus bens ora são escassos, ora são fartos, quando, na realidade, os bens estão permanentemente em suas “mãos espirituais”, pela sua real condição de unidade com o Universo. É dito que o homem-essência possui todo o Bem absoluto, enquanto o homem-aparência é “possuído” pelos bens temporários! Enquanto o primeiro vive sempre na glória da plenitude deste AGORA, vive o outro, supostamente, neste mundo mutável, ora lutando para ganhar seus bens, ora sofrendo com medo de perdê-los!
Viva o AGORA!
Desapegue-se!
Perceba-se UM com o Infinito!
Seja uma “testemunha” do desdobrar natural
de sua plenitude espiritual!