"A FÉ QUE REMOVE MONTANHA"

Dárcio

Passando de carro por uma estrada, olhando à distância eu vi um tratorista removendo uma montanha de areia do local. Ele e o trator pareciam uma formiga, perto do tamanho da montanha. Coletava, saia com o trator levando a areia que podia levar, e a montanha parecia estar do mesmo jeito! Voltava, repetia a mesma cena, de novo a montanha nem parecia diminuir, e assim aquilo foi se repetindo. Ele tirava, tirava, tirava areia, mas a montanha nem parecia mudar de tamanho! Quando entrei na curva da estrada, não pude mais acompanhá-lo.

À tarde, na volta, passei novamente pelo local e me lembrei do tratorista! Fui ver como estava a montanha, mas ela, inteira, já não mais estava ali!

A prática da Verdade exige uma decisão de tratorista! Ele estava convicto da sua capacidade para remover a montanha, sem se preocupar nem com ela e nem com o tamanho dela! Assim, cada um, diante de sua “montanha”, ou “problema”, deve, sem esmorecer, trabalhar em sua eliminação! Cada reconhecimento de que a Verdade é mais concreta do que a ILUSÃO apresentada, é uma “retirada de areia pelo trator”. A “ILUSÃO” é nada! Apenas dá ares de ser alguma coisa! A permanência no princípio divino torna a ação da Verdade acumulativa! E é quando a “montanha” acaba “virando nada”, e a “cura” se mostrando realizada.

Se o tratorista retirasse a areia do local para em seguida trazê-la de volta, a montanha iria ficar do mesmo jeito! O mesmo se dá na prática da Verdade! Se desprezarmos a ILUSÃO como “nada”, para logo em seguida a buscarmos de volta, com pensamentos do tipo: “Será que a ilusão já sumiu? Terei meditado certo certo para acabar com a ilusão?”, etc, a “montanha” da ILUSÃO ficará do jeito que estava! É preciso uma convicção plena de que DEUS É TUDO! E que Deus e Homem são UM! Para isso, as contemplações devem ser constantes e perseverantes! São elas que nos dão a convicção de que ” todo o Poder nos é dado no céu e na terra”.

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