COMENTÁRIOS SOBRE “O CORDEIRO DE DEUS DESTRÓI O MAGNETISMO ANIMAL – 4

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Por que a Ciência Cristã nos diz que temos de tratar o magnetismo animal como algo a ser destruído? Por que não nos detemos, simplesmente, nos bons pensamentos? Esse modo de ver é falaz, porque o magnetismo animal parece ser um poder ao nosso sentido atual das coisas, e nos busca impedir de estar conscientes só do bem.

Como é importante esta explicação! Sempre que expomos o princípio absoluto, DEUS É TUDO, há quem estranhe a necessidade de conhecermos a natureza da “crença ilusória”; porém, este aparente paradoxo é, na verdade, uma forma de realmente permanecermos na Verdade da “totalidade e unicidade de Deus”, uma vez que, ficando convictos da natureza puramente hipnótica dos cenários  mostrados pelos supostos sentidos mortais, vemo-nos livres para “contemplar o Bem subjacente”, que, de fato, é real, perfeito e reconhecido por Deus.

Fazendo uma analogia, seria, por exemplo, conhecermos algum vizinho e, enquanto os demais da vizinhança não soubessem que ele voltaria de uma festa pela madrugada, fantasiado de mendigo, só nós o soubéssemos! Enquanto todos creriam ver um “mendigo na rua”, nós veríamos a verdade, “o vizinho”, uma vez que estaríamos cientes  da “imagem falsa” de mendigo, enquanto os outros, não!

No caso, “ver o mendigo”, para os demais da rua, seria  desconhecer a verdade! E, “ver através do erro”, como diz o artigo, é o que nós faríamos: “ver o vizinho”, sem sermos iludidos pela “fantasia”. Em outras palavras, “provar que o mendigo é irreal” é simplesmente estarmos convictos de que unicamente “o vizinho”, mesmo fantasiado, era quem realmente estaria ali, para ser visto!

Os quadros do erro, chamados de “este mundo” por Jesus, foram assim por ele considerados justamente para que pudesse explicar que “este mundo é o mundo do pai da mentira”, ou seja, é a Verdade – DEUS SENDO TUDO – o que realmente encontra-se evidenciado, exatamente AQUI E AGORA, enquanto “este mundo”, ou o “erro”, é para ser considerado como este artigo comenta em seu início, ou seja, “visto através de suas imposições”, para provarmos ser irrealidade!

CONTINUA NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA..>

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