A VERDADE EM MEIO ÀS CONCESSÕES!

Suponha que alguém sonhe estar levando seu cão a passear, logo depois acorde, e ao sair às ruas, diga a alguém: “Hoje levei meu cão às ruas, e depois, saí de casa e foi quando você me encontrou!” Que estaria ocorrendo? Uma mistura de sonho com a vida cotidiana, ou seja, algo sem qualquer sentido! A mesma esquisitice estaria presente, quando alguém mistura A VERDADE DE SUA EXISTÊNCIA COM O “SONHO MORTAL”, chamado “mundo fenomênico, COM PASSADO, PRESENTE E FUTURO!

Não há, na Bíblia, Jesus comentando com Pedro A VERDADE junto com “FATOS DO SONHO TERRENO”!  Se o fizesse, estaria ele acreditando que fosse verdadeiro o ilusório “mundo de aparências”! Mantinha-se na Verdade de “ser um com o pai” e de viver no “agora da realidade”!

Aquele que estuda a Verdade sabe que há, aparentemente, bilhões de pessoas que nada sabem do que se trata este ensinamento! E, para ser possível a convivência com todos de suas proximidades, inúmeras concessões terão de ser feitas, e, em vista disso, há dois pontos a serem observados: o primeiro, será não acreditarmos nas concessões que fizermos; em segundo, aproveitarmos, dentro do possível,  para deixarmos, com as pessoas, algumas “sementes” do ensinamento.

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Quando Paulo revelou a Verdade, dizendo: “Já não sou mais eu; O Cristo vive em mim”, fez uma a concessão, ao dizer: “Não sou mais eu!”. A VERDADE É QUE “NUNCA ELE HAVIA SIDO AQUELE EU CARNAL”!

Mas deixou esta brecha para o erro, como se tivesse “tido passado” e deixado de ser o Cristo em qualquer outro segundo! Provavelmente foi morto segundo a Lei mental que se fez valer por seu passado, em que perseguia cristãos!

Jesus não deixou esta brecha, dizendo: “ESTIVESTES COMIGO DESDE O PRINCÍPIO”!  E SÃO ESTES DETALHES QUE, CONHECIDOS E ADOTADOS, FACILITAM ENORMEMENTE NOSSA “PERMANÊNCIA EM MIM”, NO DEUS QUE SOMOS, NA UNIDADE PERFEITA QUE FORMAMOS!

Jesus “desceu ao patamar das crenças” para passar ao mundo a Verdade libertadora. Permitiu-se enxergar a hipocrisia reinante no mundo para, desse modo, promover os “ajustes” necessários para que a Verdade fosse pregada! Frente aos hipócritas “doutores da lei”, chamava-os de “raça de víboras”,  ou de “sepulcros caiados”, por renunciar temporariamente à sua VISÃO DA VERDADE, que somente enxergava a todos como DEUSES! Desse modo, cedia ao “agir pelo não agir” das crenças dualistas, para poder realçar-lhes a hipocrisia e falsidade em seus procedimentos, dando-lhes oportunidade de arrependimento, para que o Reino lhes pudesse ser revelado.

Sejam quais forem as “concessões feitas”, em todas elas existe um propósito real, espiritual, que é o de sempre deixarmos “sementes da Verdade”.  E as concessões se mostram necessárias justamente para este fim!

E nos será bastante útil, após fazermos as concessões, meditarmos e reconhecermos a Verdade de que nós próprios, e todos os supostos interlocutores, somos todos “perfeitos na Unidade”!

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