HOMEM-ESSÊNCIA E HOMEM CARNAL

HOMEM-ESSÊNCIA

E HOMEM CARNAL

Masaharu Taniguchi

Sakyamuni disse: “A mente ressentida jamais poderá desfazer o ressentimento”. Da mesma forma, a mente iludida do homem carnal jamais poderá desfazer a ilusão. O homem carnal não existe verdadeiramente. Não sendo existência verdadeira, desintegra-se com o tempo. É natural que o que “não existe” seja imperfeito; existe somente o que é perfeito. É natural que “o que não existe” não possa compreender “o que existe”. Pergunta-se: “Por que o homem, filho de Deus, que deve ser perfeito, não consegue intuir a sua Essência?”; mas, o Homem-Essência, que é “filho de Deus” e que é perfeito, não precisa intuir a sua Essência, pois ele é a própria Essência.

Não adianta querer entender intelectualmente esse assunto, pois a inteligência do homem carnal é incapaz de entendê-lo. Entretanto, tornando-se menos densa a “inteligência do homem carnal” (ilusão), começa a se manifestar a luz da sabedoria da Essência (Deus), da mesma forma que o sol aparece quando a neblina cede. Ao fato de a luz da sabedoria da Essência começar a brilhar rompendo a treva da ilusão, dizemos “conhecer a perfeição do Homem-Essência através da intuição”.

A inteligência do homem carnal é como a treva, e o Homem-Essência é como a luz.

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