Para Obter A Cura: Ponha Seu Peso No Prato Certo-3

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A atração hipnótica e magnética da falsa crença na morte está entre os métodos da mente carnal que nos induzem a lançar peso no prato errado da balança. Dificilmente alguém aceitaria a ridícula sugestão de que lhe seria melhor estar aleijado ou de que mais fácil seria para ele e para todos se ficasse cego; mas talvez se deixaria levar pela crença mesmérica de que para ele a morte seria uma bênção ou facilitaria as coisas para a sua família. Este tipo de raciocínio predomina na sociedade. Nos hospitais, os pacientes com diagnóstico de doenças terminais, por exemplo, seguidamente acompanham sessões de aconselhamento visando a ajudá-los a aceitar a morte como parte natural da vida. Não obstante, desde o ponto de vista da Ciência Cristã, a morte não pode ser parte da vida. As duas são exatamente opostas. A realidade é a Vida divina e sua expressão; a morte não tem existência—é uma contradição.

A falsa teologia—outro fator importante em impedir a cura – também apoiaria essa pretensão de que a morte é uma amiga que liberta as pessoas do sofrimento e das condições materiais. Mas este ensinamento está em conflito direto com a missão de Cristo Jesus, que superou toda materialidade, inclusive a morte. Se a morte fosse realmente uma amiga, isto contradiria a inspirada declaração de Paulo: “O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as cousas (Cristo) sujeitou debaixo dos seus pés”.

A pretensão mesmérica de que a morte é inevitável e que é remédio a ser buscado, parece especialmente atraente nos casos de idade avançada. Mas o Cientista Cristão esclarecido está alerta e nunca lança seu peso na direção da morte, quer para si quer para outrem. Não temos por meta preservar a vida na matéria, e, sim, compreender a existência espiritual ininterrupta do homem—ver claramente que o homem nunca nasceu na matéria e, portanto, nunca pode morrer na matéria, que ele coexiste com Deus, expressando a eterna vida espiritual. A experiência humana reflete nossa aceitação atual da realidade divina e por isso a situação humana corresponderá de maneira apropriada à nossa compreensão no presente. “Como” não é da nossa preocupação. A nossa responsabilidade é apenas a de lançar todo nosso pensamento no lado da Vida.

Resumindo, podemos relembrar o que foi dito anteriormente: que precisamos não só ver o erro como uma falsa pretensão, mas também, persistir até perceber que, em realidade, não existe tal pretensão. A Sra. Eddy declara: “Dizer que há uma falsa pretensão chamada doença é admitir tudo o que a doença é; pois esta não passa de uma falsa pretensão. Para sermos curados, precisamos perder de vista uma falsa pretensão”.

Referindo-se ao anjo no Apocalipse que “se apresentou com balanças para pesar os pensamentos e ações dos homens”, a Sra. Eddy escreve: “Viestes para serdes pesados; e, no entanto, eu não vos pesarei nem vos farei pesar. Por quê? Porque Deus faz tudo e não há nada no prato oposto da balança. Não há dois pratos—Mente e matéria. Precisamos libertar-nos desse conceito. Da forma como geralmente pensamos, imaginamos que tudo estará bem se lançarmos algo no prato da Mente, mas precisamos compreender que a Mente não é pesada com a matéria; somente então estaremos trabalhando de um só lado e em conformidade com a Ciência”.

Não há oposição a Deus. Lemos em Jó: “Se ele resolveu alguma cousa, quem o pode dissuadir? O que ele deseja, isso fará”. Frente à totalidade, não pode haver lado oposto—nada no prato oposto da balança! Que não existe nada no prato oposto da balança fica provado, em certo grau, cada vez que uma cura acontece por meio da oração na Ciência Cristã.

(De O Arauto da Ciência Cristã)

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