A Evidência Da Verdade-3

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Vejamos mais um exemplo deste aspecto de nossa contemplação. Suponhamos que você esteja consciente daquela Verdade que é a Visão. Novamente, você está consciente como a Verdade completa que é Visão perfeita. Sua Consciência como Visão perfeita, ou da Visão perfeita, não é separada da Evidência que é Visão perfeita. Ela não é sua contemplação desta Verdade e a manifestação da Visão perfeita. Antes, você, consciente da Visão que é Visão perfeita, é a própria Evidência da Verdade que é Visão perfeita. Resumindo, a Consciência que você é, consciente de ser a Verdade que você está “vendo”, é a Substância, e a Atividade – a Evidência em Si. Você agora é capaz de notar porque é impossível o atraso da Evidência de qualquer Verdade que você contempla. E pode, também, perceber porque é inevitável que a evidência seja simultânea com a contemplação.

Aqueles que se dedicam a atender chamados de ajuda, podem avaliar quão útil lhes será esta forma de contemplação, quando os pedidos vierem de quem não está presente. Aqui, de novo, é bom que fique alerta quanto à ilusão de dualidade. Se lhe parecer estar separado da Consciência de quem solicitou auxílio, este “senso de separatividade” é dualismo. A CONSCIÊNCIA NUNCA ESTÁ DIVIDIDA. Você não está tentando reconhecer alguma Verdade para – ou sobre – alguém que seja uma Consciência separada da Identidade consciente que você é. Assim, você não tenta “alcançar” a sua Consciência. Na verdade, sua primeira percepção é de que a Consciência que você é, é a mesma Consciência indivisível que ele é. Mas você não irá parar nesse ponto. Você percebe, também, que a Consciência que ele é, é exatamente a mesma Consciência indivisível que você é.

Desse modo, sua percepção da UNICIDADE é completa. Você sabe que você é a Consciência em toda parte, mas ele também é Consciência em toda parte. Em consequência, toda Verdade que você estiver percebendo, ele estará percebendo igual. Exatamente aqui, a Verdade preciosa, o Amor, é importante. O Amor é sua Unicidade. O Amor é a Unicidade dele. O Amor é a sua Consciência de ser o “EU SOU” que você é. O Amor é a Consciência dele  de ser o “EU SOU” que ele é. Nunca pode haver dualidade no Amor.

Há vezes em que a simples percepção de ser a Verdade que você está percebendo é tão clara e poderosa, que o assim-chamado paciente instantaneamente manifesta a Perfeição por você percebida. Nesses casos, você não estará ativamente consciente da Identidade específica. Mas, pode ter certeza de que a Consciência onipresente, indivisível e universal, que você é, terá cumprido Seu objetivo como a Consciência de sua Identidade específica. Este é o significado da maravilhosa declaração bíblica: “E será que antes que clamem, eu responderei, estando eles ainda falando, eu os ouvirei” (Isaías 65:24).

 

F  I  M

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