Sobre O Texto “O Cordeiro De Deus Destrói O Magnetismo Animal”- 13

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O Cordeiro de Deus, agindo em nós, atinge o alvo: o pecado da adoração mundana, e o derruba de sua aparente entronização no pensamento. O poder e a presença do próprio Deus sustentam o Cordeiro e, por conseguinte, a oração genuína alcançará o erro básico em toda situação, naquilo que parece ser e no que alega fazer – nada mais do que uma farsa ridícula. Então, regozijar-nos-emos insensatamente, quando a carnalidade da besta for rechaçada pela inocência de nossa verdadeira natureza dada por Deus. O que procurou subverter o bem naquilo que é semelhante ao Cristo pode ser visto em sua estupidez negativa, e a harmonia universal do Cordeiro do Amor reinará.

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“O Cordeiro de Deus, agindo em nós”, como aqui diz a autora, quer dizer o Cristo que somos agindo sobre a suposta “mente humana”, muito comumente, mas impropriamente, chamada de “nossa parte humana”. É, na verdade, o nosso aparente envolvimento com as “crenças coletivas”, não sendo, portanto, quem somos. Feitas estas ressalvas, entendamos o processo de desmantelamento da ilusão: o Cristo – o Cordeiro de Deus – “atinge o alvo: o pecado da adoração mundana, e o derruba de sua aparente entronização no pensamento”. Nesta parte, o texto explica o Pai atuando como o Cristo que somos, e Se mostrando como a Substância real presente, enquanto, até então, as “imagens hipnóticas” no pensamento nos chamavam a atenção, por nos parecerem reais.

“O poder e a presença do próprio Deus sustentam o Cordeiro e, por conseguinte, a oração genuína alcançará o erro básico em toda situação, naquilo que parece ser e no que alega fazer – nada mais do que uma farsa ridícula”. Esta é a parte efetiva do “tratamento metafísico”,  em que percebemos a Unidade Pai e Filho em nosso próprio Ser. O poder e a presença divinos sustentam nossa identidade crística, e “alcançam o erro”, ou seja,  alcançam a “tela” em que se projeta toda suposta condição de “mal ou de “imperfeição”, que parecia ser manifestação verdadeira diante de nós. Nas palavras da autora, era puramente uma “farsa ridícula”.

“Então, regozijar-nos-emos insensatamente, quando a carnalidade da besta for rechaçada pela inocência de nossa verdadeira natureza dada por Deus”. Esta sentença revela nossa percepção interior de que somos o Cristo, e não o suposto “eu” submisso ao erro e à carnalidade.

O processo da “cura espiritual” se encerra pela nossa percepção da Harmonia imutável e, portanto, sempre  presente, exatamente onde o erro procurava subverter o bem, que, de fato, é permanente. Desse modo, a autora assim encerra o parágrafo: “O que procurou subverter o bem naquilo que é semelhante ao Cristo pode ser visto em sua estupidez negativa, e a harmonia universal do Cordeiro do Amor reinará”.

Vale ressaltar que todo o aparente “processo” ocorre pelo Poder de Deus agindo como o Cristo que somos, o qual, naturalmente, estende sua ação à mentalidade humana, onde as distorções hipnóticas pareciam estar, e as destrói por completo! Eram ilusórias! Não se trata, portanto, de cura mental! Trata-se da pura manifestação do Poder divino em comunhão com o Cristo que somos. É importantíssimo entendermos em que consiste a “cura metafísica”, para que não tentemos “ajudá-la” forçando a suposta mente humana! Além disso, como é Deus a Fonte da ação, não perderemos tempo em avaliar se o suposto “mal” ou “dificuldade” é, segundo a crença, visto como grave ou não!

“O que procurou subverter o bem naquilo que é semelhante ao Cristo pode ser visto em sua estupidez negativa, e a harmonia universal do Cordeiro do Amor reinará”.

Continua..>

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