A Ciência Mental E O Poder Da Palavra-11

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Os livros, vídeos ou palestras sobre a Verdade são também o “Poder da Palavra, exercendo importante papel em nosso estudo da Verdade. Se alguém se vê acuado pelas CRENÇAS COLETIVAS, que, às vezes, aparecem como “sugestões hipnóticas” dotadas de poder, para  fazer com que ele com elas se envolva, estes expedientes são muito úteis e eficazes para cortar tais influências hipnóticas.

A “Palavra” tem poder unicamente por expressar o que é REAL ou o que SE EVIDENCIA por detrás das “miragens” deste mundo. Recentemente, uma senhora me ligou, bastante preocupada com muita coisa, e eu perguntei a ela: “Tudo bem?” E ela me respondeu: “Estou aqui pelejando, fazendo tudo que posso, mas… está muito difícil!” E eu disse a ela: “Está revelado! A peleja é de Deus, e não da senhora!” E toda aquela “pressão ilusória hipnótica” a deixou na mesma hora! Nem me disse mais nada e, completamente aliviada, despediu-se com um “Namastê”!

Estas experiências demonstram que “aparências” são “aparências”, e, como as miragens, não são poder nem realidades. A “Palavra” corta o apego ao “desejo” de se resolver questões contando com a suposta “força do ego”, dirigindo a atenção para o FATO ABSOLUTO: DEUS É TUDO!

Toda vez que encontramos o convite “Vinde a Mim”, nas Escrituras, ele traz, em si, este “corte da ilusão” pelo Poder da Palavra! A mente que se deixava “hipnotizar”, encontra seu refúgio imediato, por ser lembrada do que, de fato, é verdadeiro.

“Faça cara de prece atendida”, diz a Ciência Mental! Por isso, a “expressão fisionômica” é considerada parte do “Poder da palavra”. Eu sempre relato o caso de uma praticista da Ciência Cristã que, estando com o filho pequeno em casa, ouviu o telefone tocar por alguém desejoso de seu auxílio. Ela explicou ao menino que iria se isolar e orar pela pessoa, e, quando voltou à sala, a criança lhe perguntou: “Já terminou sua oração?” Como ela fez sinal afirmativo, o menino disse a ela: “Pela sua cara, parece que Deus não a atendeu, não?” E foi quando ela notou que “estava pelejando em ajudar”, em vez de reconhecer que “a peleja é de Deus” (II Crônicas, 20: 15).

A Ciência Mental deve ser praticada com a visão de que ENDOSSA A VERDADE ABSOLUTA! O Universo é uma “OBRA CONSUMADA DE DEUS”; não há nada nele que requeira MUDANÇAS! Que são “mudanças”? São “aparências”, somente “aparências”! O mundo fenomênico é “aparência”, o corpo físico é “aparência”, tudo que a suposta “mente humana” capta, é “aparência”! A REALIDADE É ESPIRITUAL E PERFEITA, AQUI E AGORA!

Desse modo, se alguém estiver se vendo “doente”, por ter aceito como verdadeiro o ILUSÓRIO corpo carnal, irá afirmar:

“NÃO EXISTE MATÉRIA! NÃO EXISTE CORPO CARNAL! DEUS É ESPÍRITO, E MEU CORPO É TEMPLO DE DEUS, ESPIRITUAL E PERFEITO, AQUI E AGORA!”

Esta “mentalização” o deixará  afinado com a Realidade Absoluta, além de reprogramar o subconsciente naquela direção da Verdade. Em seguida, até que chegue a hora das “contemplações absolutas”, deve se manter com “cara de prece atendida”!

Jesus disse: “Tudo quanto suplicais e pedis, crede que o tendes recebido, e têloeis” (Marcos, 11:24).

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Viva Alinhado Com Sua Mente Crística!

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A revelação de que “temos a Mente de Cristo” (I Cor, 2: 16) é, também, um forte lembrete de que “somos o Cristo”. Desse modo, aceitá-la como “nossa mente” não significa “vivermos como humanos” e tentarmos “agir como Jesus”. Nossas ações, a partir de nossa adesão à revelação, serão entendidas NO ABSOLUTO, NA ONIAÇÃO, entendidas como Jesus entendia as ações dele: “o Pai em mim faz as obras”, “o Filho faz aquilo que vê o Pai fazer”, “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”.

Forçar a suposta “mente carnal” a agir como “Mente de Cristo” será inútil. Eu sempre digo que este “esforço” se equipara a alguém se esforçar para “obter uísque, tendo em mãos uma garrafa de aguardente”. A MENTE DE CRISTO AFLORA ESPONTANEAMENTE, PELA NOSSA SERENA IDENTIFICAÇÃO COM A MENTE DO ABSOLUTO!

A Bíblia diz: “Os meus pensamentos não são os teus pensamentos, disse o Senhor”. Quando estudamos a Verdade Absoluta, unicamente os “pensamentos de Deus” são reconhecidos, razão pela qual fazemos, primeiramente, as “contemplações silenciosas”, reconhecendo a Mente UNIVERSAL estando já presente como a Mente individual que temos, numa percepção tranquila de que “os pensamentos de Deus são os nossos pensamentos”.

Quando em nossas atividades cotidianas, devemos fazer prevalecer as “revelações” e não as “aparências”; “revelações” são “pensamentos de Deus”, enquanto “aparências” são ilusórias manifestações de “pensamentos do mundo”. Caso surjam aparentes problemas ou desarmonias, devemos nos volver aos “pensamentos de Deus”, afirmando : “Os meus pensamentos são pensamentos de Deus”; simultaneamente, abrimo-nos internamente à Mente de Cristo Oniativa que temos. Isso tudo precisa ser muito rápido, feito com radicalismo e com autoridade crística!

É preciso que percebamos nosso total desvinculo da suposta “mente humana” e de seus quadros, até sentirmos  a “Mente de Cristo” inundando o ser que somos com a “Paz de Cristo”.

As “aparências desarmônicas” são sempre irrealidades que nos chegam como “sugestões mentais agressivas”; se não as reconhecermos como falsas ou ilusórias, correremos o risco de nos alinharmos com elas! “Orai e vigiai sem cessar”, dizem as Escrituras! Se nos cuidarmos para rapidamente nos voltarmos aos “pensamentos de nossa Mente crística”, evitaremos endossar os “pensamentos ilusórios” do “hipnotismo de massa”; desse modo, por serem mesmo ilusórios, sem contarem com a nossa sustentação, serão revelados como falsidades, puríssimo “nada”!

Alinhe-se, portanto, unicamente com os pensamentos de sua Mente crística!

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“Antes Que Abraão Existisse, Deus Já Era Você”!

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A “crença coletiva” retém um sonho denominado “existência humana”, uma “sugestão hipnótica” que, aparentemente, é vista como imagens pela humanidade. Por esse motivo, quando a VERDADE é revelada, ela pouco chama a atenção, pois o ser, “condicionado” ao HIPNOTISMO, não se vê relacionado com ela.

O “trabalho” de IDENTIFICAÇÃO COM A VERDADE, portanto, mais tem a ver com uma “soltura consciente” deste HIPNOTISMO DE MASSA!

Quando Jesus disse aos judeus que Abraão exultou em “VER O SEU DIA”, eles responderam: “Não tem nem cinquenta anos, e disse ter conhecido Abraão?” E foi quando Jesus lhes revelou sua eterna Identidade divina: “Antes que Abraão existisse, EU SOU”.

Enquanto os judeus o avaliavam segundo o HIPNOTISMO DE MASSA, com suas crenças em idade, nascimento e morte, JESUS SE IDENTIFICAVA COMO A VERDADE: DEUS MANIFESTO COMO FILHO!

POR QUÊ ELE ASSIM SE IDENTIFICAVA? UNICAMENTE PELO SEGUINTE MOTIVO: PARA VOCÊ FAZER IDÊNTICA IDENTIFICAÇÃO! PARA VOCÊ DEIXAR DE VIVER “COM IDADE”, COMO MORTAL NASCIDO E  FADADO A MORRER! PARA VOCÊ RECONHECER, EM VOCÊ, A MESMA VERDADE QUE ELE RECONHECIA NELE!

Quando alguém me diz: “Eu estudo e aceito que isto é a Verdade; MAS, QUANTO TEMPO A GENTE NÃO VEM ACEITANDO ESTES FALSOS CONDICIONAMENTOS, NÃO É?”, eu costumo responder: “HÁ MUITÍSSIMO MAIS TEMPO QUE VOCÊ É DEUS SENDO VOCÊ!”

O que se requer, é uma parada radical com “justificativas”! Se deixarmos a “mente carnal” livre e solta, ela sempre arranjará justificativa ou explicação para que VOCÊ permaneça no “referencial hipnótico”! FIQUE NO REFERENCIAL DA VERDADE! “ANTES QUE ABRAÃO EXISTISSE, VOCÊ JÁ ERA DEUS SENDO VOCÊ!” Não deixe a “mente carnal” abrir a boca! Não entre na “visão dos judeus”: IDENTIFIQUE-SE, AQUI E AGORA, COM O CRISTO “SEM IDADE” QUE VOCÊ É, COMO FEZ JESUS, QUE NÃO SE VIA “NASCIDO DE MARIA” POR SE IDENTIFICAR COM O CRISTO ETERNO, EXISTENTE DESDE “ANTES QUE ABRAÃO EXISTISSE”!

“Estivestes comigo DESDE O PRINCÍPIO”, declarou Jesus. Em outras palavras, VOCÊ, ANTES QUE ABRAÃO EXISTISSE, JÁ ESTAVA SENDO O CRISTO, EXATAMENTE COMO JESUS, AO AFIRMAR: “EU SOU”. E o que significa o que ele disse aos judeus, de “ABRAÃO TER EXULTADO EM VER O MEU DIA?” EXPLICAVA A ELES QUE ABRAÃO NUNCA TINHA SIDO ABRAÃO, E SIM, O CRISTO! E QUE EXULTOU AO VER O SEU DIA, A LUZ DO DIA DESTE SEU DESPERTAR!

Para quê Jesus disse aquilo? PARA VOCÊ TAMBÉM EXULTAR EM VER O SEU DIA! O DIA DO CRISTO QUE VOCÊ É SER RECONHECIDO! O SER QUE “ERA DESDE O PRINCÍPIO” SER VOCÊ, DE FORMA QUE VOCÊ POSSA DIZER, AQUI E AGORA: “ANTES QUE ABRAÃO EXISTISSE, EU SOU!”

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“Não Existem Manifestações Materiais”

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Por mais que a suposta “mente humana” nos induza a acreditar em “mundo de manifestação material”, ele é meramente SOMBRA SEM VIDA! A sombra tem “poder de automanifestação”? Não. Se estivermos vendo um “piso sombreado”, e, sobre a sombra incidirmos luz para melhor observá-la, em vez disso, veremos o sumiço dela! E quanto ao piso? Em nada terá se alterado! O piso era presença, mas a sombra não era!

Se alguém acreditasse que “o piso fosse escuro”, estaria iludido pela temporária “sombra”. A escuridão estava na sombra e nunca no piso.

A humanidade acredita em “mundo sombra”, o suposto “mundo de manifestações materiais” que a ilusória “mente humana” a induz  crer. Entretanto, estas “aparências” são sombras sendo confundidas com a Realidade independente, e já ali presente. Assim como o piso, da analogia, nunca sofre qualquer mudança, haja ou não sombra projetada sobre ele, o ser que somos jamais se modifica devido às “aparências” supostamente vistas sobre ele. Por isso a Metafísica diz que “a aparência insinua uma Verdade subjacente a ela”. No caso, se a “sombra” de algum “eu nascido” estiver sendo vista, o que ali estará presente,  realmente, será unicamente O CRISTO, subjacente a ela.

Quando o ensinamento absoluto diz para partirmos exclusivamente de nosso Eu Iluminado, isto se deve ao fato permanente de que, na Realidade Espiritual, “Deus é LUZ e n’Ele não há trevas”. Qualquer identificação com suposto “eu humano” seria equiparada a alguém identificar “o piso” como a sombra! Mas, seria uma identificação falsa! A escuridão é a escuridão e o piso é o piso!

Da mesma forma, o Eu Iluminado, que já somos, jamais sofre interferência dos “quadros deste mundo”, que são “sombras”. Assim como o piso é o que é, sem ter partes dele de fato sendo “escuras”, o Cristo é sempre a LUZ que somos, independente de haver ou não “aparências” sendo mostradas em seu lugar.

No caso da analogia, teríamos de incidir luz sobre o piso, porque “este mundo” , como a “mente humana” o concebe, é  um misto de “aparências” de luz e de sombra. Mas em termos da Realidade Absoluta, UNICAMENTE A LUZ É REALIDADE, O QUE NOS PERMITE IR DIRETO À VERDADE QUE SOMOS, OU SEJA: SOMOS CONSCIÊNCIA ILUMINADA! 

Todo ensinamento que diz “termos parte humana” e “parte divina” é o que considera O PISO SENDO ESCURO, E NÃO A SOMBRA SOBRE ELE PROJETADA! Por esse motivo, o ensinamento absoluto é radical, explicando que UNICAMENTE DEUS EXISTE, E QUE UNICAMENTE DEUS É O SER QUE SOMOS!

CONTEMPLE ESTAS VERDADES!

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Contemple O Seu “Eu Ascensionado”!

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Habitue-se a dar início às suas “meditações contemplativas” a partir de seu “EU ASCENSIONADO”. É tolice alguém se admitir dotado de “identidade humana” e, nas meditações, perder tempo com esta ILUSÃO! DEUS É TUDO! Desse modo, a qualquer instante, SEU “EU” JÁ ESTÁ ASCENSIONADO! Isto significa o seguinte: VOCÊ sempre se encontra na “Arca de Noé”, mesmo que as CRENÇAS COLETIVAS estejam “desenhando” algum dilúvio!

Sempre eu digo o seguinte: “SUBA DE CIMA PARA BAIXO” . O sentido é exatamente este: VOCÊ MEDITAR JÁ A PARTIR DE SEU DIVINO E GLORIOSO “EU ASCENSIONADO”!

Após anos de dedicação ao que ele denominou ser um “morrer diário”, sempre orando: “Menos de mim, mais de Ti”, o apóstolo Paulo, finalmente, se viu em condições de declarar: “Estou crucificado; já não sou mais eu: Cristo vive em mim” (Gálatas. 2: 20).

Analisemos o seguinte: Quem  já vivia como VIDA DELE, enquanto ele “renascia”, pedindo que menos de humanidade e mais de cristicidade lhe fosse manifestada? UNICAMENTE O CRISTO! A frase de Jesus, “E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio” (João, 15: 27),  bem nos esclarece este ponto absoluto! MESMO QUE ALGUÉM SE VEJA “RENASCENDO ESPIRITUALMENTE”, PELOS SUPOSTOS SENTIDOS HUMANOS, O FATO CONSUMADO, E VISTO PELO SENTIDO ESPIRITUAL, É O ABSOLUTO: DEUS SENDO O SEU “EU”, OU “CRISTO”!

Desse modo, a recomendação de Jesus, no sentido de que “neguemos a nós mesmos como humanos”, para “segui-lo”, não como “ego ilusório”, mas sim como “nova criatura em Cristo”,  quando interpretada à luz do ensinamento absolutista, passa a ser, em vez de “MORRER DIÁRIO”, UM “VIVER PLENO DO AGORA”! De que modo? PELA MUDANÇA DE REFERENCIAL!

Para Jesus revelar à humanidade a nossa UNIDADE COM ELE “DESDE O PRINCÍPIO”, ELE TERIA, OBVIAMENTE, DE JÁ ESTAR “TESTEMUNHANDO” ESTE FATO COMO “FATO CONSUMADO”! E é nesta conclusão irrefutável que o ensinamento absolutista se baseia, quando diz que NOSSO PONTO DE PARTIDA É O REFERENCIAL DIVINO, E JAMAIS O HUMANO, QUE NÃO PASSA DE ILUSÃO!

Em vez de se colocar como “humano renascendo”, medite e se coloque UNO COM A VISÃO DE JESUS, ENXERGANDO-SE UM COM ELE E COM O PAI. ASSUMA “TER A MENTE DE CRISTO”, E VÁ DIRETO À CONTEMPLAÇÃO DO FATO CONSUMADO! É dessa forma que VOCÊ, NESTE AGORA, SE CONTEMPLA COMO “EU ASCENSIONADO”, ENQUANTO, AOS ILUSÓRIOS SENTIDOS DA “MENTE CARNAL”, VOCÊ É  VISTO “RENASCIDO EM CRISTO”, OU, “RENASCENDO EM CRISTO”!

Esta “percepção iluminada” o fará entender que jamais VOCÊ esteve sendo o suposto “eu” visto em “morrer diário” pelas CRENÇAS COLETIVAS! VOCÊ SEMPRE ESTEVE SENDO O CRISTO, DOTADO DA MENTE DE CRISTO!

Que era o suposto “eu em renascimento”? PURÍSSIMO “NADA”! E alguém acreditar que “O NADA” possa estar em “ESTÁGIOS DE CONSCIÊNCIA”, ou em  “ETAPAS EVOLUTIVAS” , é simplesmente acreditar que DEUS, A CONSCIÊNCIA ILUMINADA, NÃO SEJA TUDO! E mais: é acreditar que algo IRREAL possa REQUERER TEMPO PARA “VIRAR NADA”! TEMPO NÃO EXISTE!

SOMENTE DEUS É REALIDADE! SOMENTE EXISTE O “AGORA” EM QUE DEUS É TUDO! PORTANTO, CONTEMPLE-SE A PARTIR DO QUE É REAL! E ESTARÁ “CONTEMPLANDO O SEU “EU ASCENSIONADO”, QUE, HÁ MILÊNIOS, JESUS JÁ  ESTAVA VENDO!

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Você É Deus, Deus É Você!

LUAR

Quando João revelou que “sem o Verbo, nada do que foi feito se fez”, o objetivo único era o de lhe dizer que DEUS É VOCÊ! E este é o sentido da premissa básica do estudo absolutista: DEUS É TUDO, TUDO É DEUS! Que devemos entender, partindo dela? DEVEMOS ENTENDER QUE “DEUS É VOCÊ, VOCÊ É DEUS”!

O suposto “mundo dos fenômenos” não é “mundo”! NÃO EXISTE “MUNDO FENOMÊNICO”! Por conseguinte, nunca existiu “eu fenomênico”! Quem olhar a Lua no céu, se a vir, depois, deformada, em sua imagem refletida no oceano, saberá que JAMAIS EXISTIU LUA NO OCEANO, MUITO MENOS LUA DEFORMADA!

O estudo da Verdade revela que JAMAIS EXISTIU “VOCÊ NA MATÉRIA”; VOCÊ, COMO A LUA, EXISTE “NO CÉU”,  MAS NO “CÉU DO ABSOLUTO”.

Assim como jamais poderia existir “Lua no mar”, jamais poderia existir “VOCÊ NA MATÉRIA”! Em todas as vezes em que, ao se referirem a “você” como “ser humano”, VOCÊ ALI FOI CONSIDERADO REAL, O “VOCÊ”, QUE ETERNAMENTE “VOCÊ É”, – DEUS SENDO VOCÊ – NÃO ESTAVA, DE FATO, SENDO VISTO!

“Em DEUS vivemos, nos movemos e temos o NOSSO SER” (Atos, 17: 28). Esta é a VERDADE ABSOLUTA! E sempre foi a minha frase predileta da Bíblia! Quando VOCÊ se identificar com o conteúdo de sua revelação, que é SE IDENTIFICAR COM O “VOCÊ CRÍSTICO”, possivelmente ela lhe será também favorita! Não dá margem a “dualidade”, não o faz responder ao mundo segundo suas falsas crenças sobre você”; antes, ela sempre lhe será uma bússola apontando para sua divindade eterna! O VERBO SE FEZ COMO VOCÊ! O VERBO É VOCÊ! NADA, ALÉM DO VERBO, É VOCÊ!

Quando Paulo disse que “estávamos vendo através de um espelho em enigma”, explicava que “estávamos vendo a Lua através do oceano”, enxergando unicamente um “reflexo” sem substância, sem permanência, distorcido em constantes mutações pelas quais a verdadeira Lua jamais passou: eram mutações das águas do oceano. De modo análogo, VOCÊ JAMAIS PASSOU PELAS MUTAÇÕES REFLETIDAS PELO ESPELHO EM ENIGMA! ERAM TODAS “ALTERAÇÕES DA MENTE CARNAL”, A MENTE ILUSÓRIA QUE SE FAZIA PASSAR PELA NOSSA!

Nunca se IDENTIFIQUE com as “aparências” que mostram VOCÊ NO MUNDO! Jesus já nos havia revelado: “VÓS, DESTE MUNDO, NÃO SOIS!”.

AGORA VOCÊ CONHECE ESTA VERDADE PELA LETRA! E, PELAS CONTEMPLAÇÕES, A VERÁ SENDO A VERDADE QUE “VOCÊ” SEMPRE FOI, É E SERÁ! “VOCÊ” É DEUS! DEUS É “VOCÊ”!

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Perceba O “Espelho Que Deforma” E Nunca A “Deformação”

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Referindo-se ao que costumeiramente é visto pela humanidade, ainda não desperta espiritualmente, disse o apóstolo Paulo: “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido” (I Cor. 13: 12).

Paulo está explicando que vemos imperfeições, deformações e desarmonias por causa da “mente carnal”, que, inapta para interpretar corretamente a Realidade PERFEITA, diante dela, gera apenas um “conceito tridimensional”, portanto, ILUSÓRIO, enquanto a PERFEIÇÃO PERMANENTE DAS OBRAS DIVINAS passa, ali mesmo,  por despercebida.

Em vista disso, o que devemos fazer, é o seguinte: diante de supostas “imperfeições”, em vez de atentarmos a elas, devemos primeiramente reconhecer o “espelho deformador”; assim, em vez de endossarmos as “imperfeições”, endossaremos que a suposta “mente humana”, atuando como “espelho em enigma”, unicamente NOS MOSTRA UMA IMAGEM DEFORMADA, RELATIVA A UM FATO ESPIRITUAL QUE, DE FATO, É PERMANENTEMENTE PERFEITO. 

Este “consciente desprezo” pelo “espelho em enigma” nos remete diretamente ao que ele não pode nos mostrar: à perfeição presente da IMAGEM VERDADEIRA, exatamente no lugar da “imagem distorcida”.

 

Afirme o seguinte: Sei que exatamente no lugar visto pela “mente carnal” como “presença de imperfeição”, existe unicamente a Perfeição mantida por Deus em Sua Onipresença. Desse modo, agindo como “espelho em enigma”, a “mente carnal” distorce o cenário visto por ela, apresentando, como imperfeição, o que está sempre perfeito. Assim, removo deste “espelho em enigma” toda a minha atenção, voltando-a integralmente ao FATO REAL, AO CENÁRIO VERDADEIRO, SEMPRE PERFEITO, E QUE “A MENTE CARNAL” NÃO PÔDE CAPTAR CORRETAMENTE.

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A Ciência Mental E O Poder Da Palavra-10

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Em nossa suposta vida cotidiana, empregamos a Ciência Mental e o Poder da Palavra para endossarmos, com as próprias “crenças coletivas”, o BEM ABSOLUTO reconhecido durante nossas “contemplações silenciosas”, quando nos IDENTIFICAMOS radicalmente com a Mente de Cristo.

Há pessoas que, por serem corretas e sinceras consigo mesmas e com o mundo, não conseguem entender por qual motivo se deparam com “aparências” desarmônicas. Costumam assim dizer: “Eu medito, faço as contemplações, procuro ser pessoa positiva; eu sei que as “aparências” não são reais, mas queria entender o por quê de elas me aparecerem na forma de desarmonias!”

Como podemos notar, sua afirmação é a de que “aparecem a ela” “aparências desarmoniosas”, e a Lei Mental irá trabalhar para projetar visivelmente esta crença dela. Que diz a Lei Mental? “Não te dou o que me pedes; dou-te o que se sintoniza com a tua frequência mental”.

O consciente humano representa “5 por cento” da mente, enquanto o subconsciente ocupa os “95 por cento” restantes. O consciente consegue avaliar o que é verdadeiro ou falso; porém, o subconsciente apenas armazena ideias recebidas, normalmente ou subliminarmente, aceitando como verdadeiras as que nele se infiltrarem. É por esse motivo que um hipnólogo consegue iludir as pessoas: usa uma técnica que deixa o consciente seletivo sem ação, passando ao subconsciente a ideia que desejar. Desse modo, se estiver fazendo frio e ele disser que está fazendo calor, a pessoa irá sentir o calor ausente por ele sugerido.

Todas as CRENÇAS COLETIVAS são “sugestões hipnóticas” arraigadas no “inconsciente coletivo”; assim, enquanto lidarmos com este “mundo de crenças”, além das “contemplações absolutas”, devemos anular as “sugestões” que não nos interessam, e, em seu lugar, colocarmos as que endossem a Verdade sobre nós e sobre o Universo.

Um outro ponto importantíssimo, também ligado à questão de “como surgem aparências desarmoniosas” a quem se dedica ao estudo da Verdade, é o seguinte: muitas pessoas, por se considerarem boas,  corretas e justas, se tornam altamente críticas, sempre de língua afiada para condenar erros do próximo. Com esse hábito, movem-se emocionalmente numa frequência mental dissonante do Bem permanente, e acabam atraindo “coisas de mesma frequência” do mundo. A Lei é esta: “Os semelhantes se atraem”.

Jesus disse: “Segue-me tu”! Se os demais não se interessam pela vida de retidão, de unidade com Deus e com o que é certo e justo, o problema será deles; por outro lado, se estragarmos nossa própria harmonia mental com constantes críticas e condenações a eles, o problema será nosso.

 

Continua..>

PERGUNTA:

E SE ALGUÉM PERGUNTAR SE O EGO SE RETIRA POR ETAPAS?

RESPOSTA:

Se o Cristo for reconhecido pela revelação: Cristo é TUDO em todos – Col 3: 11 – o suposto “ego” ficará sem o assento dele…

 

O foco é o CRISTO que somos, obra permanente – e não o “ego”, fiasco permanente.

 

O “ego” é o “MORTO”, é sombra sem vida. Sua aparente vida está no CRISTO.

 

Quando contemplamos o CRISTO sendo TUDO, referente ao ser que somos, esta Luz “resplandece nas trevas”, por ter sido RECONHECIDA,… E, ADIOS “EGO”…

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Deus Não Está Sendo “Deus Como Você” Por Etapas!

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Após ter-me sido revelado estarmos num Universo de Luz – aqui e agora – e que, consequentemente, este suposto “mundo material” é irreal, tão irreal que “some sem ter ido a lugar nenhum”, uma “miragem”, acreditei, de início, que seria fácil transmitir esta Verdade àqueles que se diziam “buscadores da Verdade”. E foi quando passei  seguidamente  a escutar que esta Verdade, por ser muito profunda, deveria ser transmitida “por etapas”.

É evidente que não se pode revelar a TOTALIDADE DO UNIVERSO DE LUZ “por etapas”! Que não se pode falar que “temos parte divina” e que “temos parte humana”. E, o principal, que não se pode aceitar que “DEUS É TUDO “por etapas!

De onde vinha esta noção de “etapas de conscientização”? DA NOSSA CONSCIÊNCIA CRÍSTICA? OU DA SUPOSTA “MENTE CARNAL”? Outra pergunta: EXISTE VERDADE PROFUNDA? Ou esta classificação da VERDADE em “graus de profundidade” tem origem na SUPOSTA “MENTE CARNAL”? E só mais uma pergunta: ALGUÉM ESTUDA A VERDADE COM A MENTE DA VERDADE? OU O SEU ESTUDO É FEITO COM A “SUPOSTA MENTE CARNAL”?

Eu sempre repito o que disse Jesus no Evangelho de Tomé: “HÁ MUITOS RODEANDO A CISTERNA; NÃO HÁ NENHUM NA CISTERNA!”.

Que estava nos dizendo? Que estamos todos imersos em RIOS DE ÁGUA VIVA, e não DEIXAMOS OS CÂNTAROS! Que “RIOS DE ÁGUA VIVA CORREM DE NOSSO VENTRE”, e não tiramos os olhos do “POÇO DE JACÓ”!

Não existe “estudo da Verdade” em etapas! O TEMPO NÃO TEM REALIDADE! Não existe “estudante da Verdade”: O CRISTO É O SER ÚNICO QUE AGORA SOMOS! Não existe VERDADE PROFUNDA! A VERDADE É SIMPLESMENTE A VERDADE!

As “contemplações da Verdade” não objetivam “nos conduzir à Verdade”; elas são expedientes para PERCEBERMOS A TOTALIDADE E UNICIDADE DE DEUS! E esta percepção não é da suposta “mente humana”: ELA É DEUS, PERCEBENDO “AQUILO QUE É”, COMO A SUA PRÓPRIA MENTE, QUE SE MANIFESTA INDIVIDUALIZADA COMO A “MENTE DE CRISTO” QUE TEMOS.

DEUS JAMAIS É “DEUS SENDO VOCÊ” POR ETAPAS! VOCÊ “ESTÁ FEITO”! DEUS É DEUS SENDO TUDO COMO VOCÊ, EXATAMENTE AGORA! ESTE É O “TESTEMUNHO DE DEUS” QUE DEVE SUBSTITUIR O “TESTEMUNHO DOS HOMENS”. E você fará esta “substituição” no entendimento absoluto do seu significado: NÃO É SUBSTITUIÇÃO VERDADEIRA! DEUS É TUDO! SOMENTE EXISTE O “TESTEMUNHO DE DEUS”!

CONTEMPLE ESTAS VERDADES A PARTIR DELAS PRÓPRIAS!

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“Você Não Vem Ao Pai, Senão Por Você!”

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Na Metafísica, o centro ou foco do estudo da Verdade é o próprio ser de cada um. Mesmo que Buda, Krishna, Jesus, os profetas ou os discípulos sejam citados, jamais algum será posto em destaque. Por quê? Por um só motivo: a Verdade propagada por todos eles, é a Verdade sobre o SER INDIVIDUAL QUE VOCÊ JÁ É!

Uma comprovação clara de que isto é verdadeiro, é encontrada em I João 5: 10: “Quem crê no Filho de Deus tem EM SI MESMO esse testemunho”. Por esse motivo, Jesus sempre tomou tremendo cuidado em não se colocar como foco de seus ensinamentos, tudo atribuindo ao Pai, que, sabia, era o Pai comum a todos. Orava o tempo todo e nos enfatizou a importância da oração para que, como ele, obtivéssemos a convicção absoluta de que “Eu e o Pai somos um”. Que eram, portanto, suas orações? Eram todas  suas “idas a Mim”, um meio de “IR AO PAI NELE PRÓPRIO”.

Infelizmente, seus seguidores não entenderam dessa forma! Viam, nas Escrituras, Jesus “indo ao Pai” o tempo todo, para receber revelações, poder e glorificação. Mas, quando disse: “Ninguém vem ao Pai, senão por Mim”, o que foi entendido e propagado, é que “ninguém teria acesso ao Pai, senão por Jesus”. E esta “crença falsa”, nunca endossada por Jesus, acabou se tornando um dos maiores desvios no conhecimento da Verdade.

O apóstolo Paulo, tendo, como disse João, o Filho de Deus “EM SI MESMO” testemunhado”, declarou esta sua experiência iluminada, dizendo: “Já estou crucificado; não vivo mais eu, o CRISTO VIVE EM MIM” (Gálatas, 2: 20). Desta experiência, pôde transmitir convictamente à humanidade a Verdade de que “o Cristo é tudo em todos” (Col. 3: 11), e “Jesus Cristo está em vós” (II cor. 13: 5), ou seja, O FOCO É O RENASCIMENTO: CADA SER “SE DESPIR DO VELHO HOMEM E SEUS FEITOS”, PERCEBENDO – EM SI MESMO – SUA ETERNA IDENTIDADE DIVINA, O CRISTO,  NELE ESTABELECIDA POR DEUS “DESDE O PRINCÍPIO”.

Esta é a visão metafísica do Cristianismo, que entende Jesus não como “FILHO DE DEUS ESPECIAL”, e sim como FILHO DE DEUS CONSCIENTE DE SER A VERDADE. A “vinda de Jesus”, portanto, exemplifica a Verdade de que “a descida do Espírito Santo sobre ele” significa a sua descoberta de que O MESMO ESPÍRITO SANTO JÁ É DESCIDO SOBRE VOCÊ!

O “testemunho dos homens” não atesta esta Verdade! Também não atesta que “TUDO ESTÁ CONSUMADO”; entretanto, João não nos orienta a aceitar o “testemunho dos homens”: “Nós aceitamos o testemunho dos homens, contudo o testemunho de Deus tem maior valor, porquanto é a Palavra de Deus, que Ele próprio afiança acerca do seu Filho. Ora, quem crê no Filho de Deus tem em si mesmo esse testemunho. Todavia, todo aquele que não deposita fé em Deus o faz mentiroso, porquanto não crê no testemunho que Deus proclama acerca do seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos concedeu a vida eterna, e essa vida está em seu Filho! (I João 5: 9-11).

VOCÊ, PORTANTO, NÃO VEM AO PAI SENÃO POR VOCÊ! E ISTO, DITO POR VOCÊ, SERÁ A REVELAÇÃO DE JESUS: “NINGUÉM VEM AO PAI, SENÃO POR MIM”.

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A Visão, A Vidraça Fosca E O Exterior

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Como sonhos, as imagens “deste mundo” não existem como realidades exteriorizadas. Assim como os sonhos não estão acontecendo no quarto de um sonhador, as imagens “deste mundo” não estão acontecendo “lá fora” no mundo. Por esse motivo, a Metafísica diz que “o mundo fenomênico” é um “sonho diurno”, a exemplo de um “sonho noturno”, uma vez que as imagens, vistas nos dois casos nunca se exteriorizam, ou seja, nunca saem do âmbito da suposta “mente humana”.

Caso alguém esteja num recinto, olhando o que se passa fora dele, se uma vidraça de vidro fosco for abaixada, ficando entre a sua visão e o que vinha sendo observado, as imagens, antes vistas com nitidez, se mostrarão embaçadas e sem a mesma qualidade. Houve mudança na visão? Não. Houve mudança no cenário exterior? Também não. Houve apenas a inclusão de um “anteparo”, que funcionou como um filtro, distorcendo ou mal interpretando o que antes podia ser observado tal como era.

Por que a “mente humana” é chamada de “a inimizade contra Deus”, e as coisas, “vistas” por ela, foram chamadas por Paulo como coisas vistas através de um “espelho em enigma” ? Porque ela atua como a “vidraça descida”, onde “as imagens ali geradas” não correspondem às “imagens verdadeiras” ali presentes. Desse modo, as “imagens deste mundo” nunca são as reais exteriorizadas, sendo unicamente “imagens sonhos”, que nunca saem do registro mental da pessoa, e que, em vista disso, nunca estiveram sendo “acontecimentos verdadeiros”. Se a pessoa passar por uma “regressão de memória”, ela poderá estar vendo aquelas imagens novamente, e unicamente onde sempre elas estiveram aparentemente presentes, ou seja, em sua suposta “mente carnal”.

Também as “miragens”, supostamente vistas por um andarilho alucinado no deserto, igualmente são “imagens não exteriorizadas”, presentes unicamente na mente dele, uma vez que o “lago de um oásis” , visto claramente em sua mente, estaria, externamente, sendo puramente areia. Por esse motivo, na literatura metafísica, sempre as “imagens deste mundo” são  comparadas com simples “miragens”.

O estudo absoluto da Verdade é um “treinamento diário” para que “enxerguemos o mundo” SEM NOS PRENDERMOS ÀS IMAGENS MENTIROSAS registradas pela suposta “mente humana”. Algo como se descartássemos quaisquer “vidraças” ou “anteparos”, para CONTEMPLARMOS DIRETAMENTE O UNIVERSO PERFEITO DE DEUS, AQUI PRESENTE, E AVALIADO POR ELE COMO “MUITO BOM”.

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Você É O Verbo: A Luz Verdadeira!

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João inicia seu Evangelho dizendo que “no princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. Em seguida, diz que “todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele – o Verbo – nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (João 1: 3-5).

Que são as “trevas”? O desconhecimento da Verdade! Uma ilusória aceitação de que DEUS NÃO SEJA TUDO, DE QUE A LUZ, QUE DEUS É, NÃO SEJA TUDO.

“Para isso vim ao mundo”, disse Jesus: “dar testemunho da Verdade”. Como foi dado este “testemunho” a nosso respeito? Basicamente através de duas taxativas declarações: “Vós sois a luz do mundo”; “Vós, deste mundo, não sois”.

João, em sua “Primeira Epístola”, assim nos revela: “Deus é Luz, e não há nele trevas nenhumas”. Sem o Verbo – LUZ – “nada do que foi feito se fez”. Eis, aqui, a chave da libertação promovida pelo “conhecimento da Verdade”:

VOCÊ FOI FEITO; VOCÊ ESTÁ FEITO, VOCÊ SE IMAGINAVA “DO MUNDO”, VOCÊ SE IMAGINAVA SENDO “TREVAS” – UM CARNAL NASCIDO DE MORTAIS E SEPARADO DE DEUS. AGORA A VERDADE SOBRE VOCÊ “É TESTEMUNHADA”: VOCÊ É A LUZ DO MUNDO, MAS VOCÊ NÃO É DO MUNDO. VOCÊ ESTÁ FEITO”, VOCÊ É O VERBO!

Faça as suas “contemplações” a partir da Verdade de que DEUS É LUZ, É TUDO, E NELE NÃO HÁ TREVAS. Desse modo, claro lhe ficará que VOCÊ É LUZ DA ONIPRESENÇA.

Que significa “sermos a Luz do mundo” e, ao mesmo tempo, “não sermos do mundo”? SIGNIFICA QUE “O MUNDO É O REINO DE DEUS”, QUANDO TODOS RECONHECEM SUA PRÓPRIA LUZ. Foi por isso que Jesus, já desperto para a Verdade, deu-nos o seu “testemunho”: “Vós sois a Luz do mundo”!

Cada um que se reconhece como “Luz”, está “diminuindo as trevas”. Que são as “trevas”? Nada mais do que “ausência da Luz”, ou seja, não são “presenças” de coisa alguma! As “trevas”, portanto, são a ILUSÃO! Uma ilusória insinuação de que A LUZ, QUE É DEUS, NÃO SEJA ONIPRESENTE.

Faça, portanto, suas “contemplações” dentro do “testemunho de Jesus”:

VENDO-SE COMO LUZ DO MUNDO, RECONHECENDO-SE COMO “NÃO DESTE MUNDO”, POR SABER QUE, COMO LUZ, O SUPOSTO “MUNDO DE TREVAS” É REVELADO  COMO  DE FATO ELE É: UM “UNIVERSO DE LUZ”.

Foi com esta “VISÃO ILUMINADA DE SI PRÓPRIO” que Moisés pôde perceber que “pisava em solo sagrado”.

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Contemple-se Com a Mente De Cristo!

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É muito comum encontrarmos técnicas de meditação que partem da mente humana. Um tempo enorme é despendido em relaxá-la, interiorizá-la e aquietá-la. No estudo do Absoluto, este tempo nem é considerado, pois, somente existe O AGORA, e, neste exato AGORA, a Mente ONIPRESENTE do Absoluto é reconhecida  em Oniação, e sendo  AGORA a Mente de toda a real Existência.

Quando Paulo deu-nos a revelação de que “temos a Mente de Cristo” (I Cor. 2: 16), havia dito, pouco antes, que “não recebemos mente humana de Deus”. Desse modo, enquanto ficarmos partindo de algo “não recebido”, estaremos retendo uma ILUSÃO, o que, aparentemente, nos impedirá de perceber o que nossa Mente real – divina –  já está sendo!

Toda relutância em tirarmos de atenção esta suposta “mente humana”, durante nossas “contemplações”, traduz o que é a “ação hipnótica” das CRENÇAS COLETIVAS sobre nós. Isto quer dizer o seguinte: A RELUTÂNCIA NÃO É NOSSA! NUNCA PARTE DE NÓS! NUNCA ATINGE NOSSA MENTE REAL DE CRISTO, QUE É INVIOLÁVEL.

Este é o conhecimento que nos faz DESCARTAR O QUE NÃO RECEBEMOS DE DEUS, e, ao mesmo tempo,  NOS FAZ RECONHECER O QUE RECEBEMOS DE DEUS: A SUA PRÓPRIA MENTE!

Este entendimento de que “a relutância” em acatar de imediato a “Mente de Cristo” é CRENÇA IMPESSOAL, e não “relutância nossa”, leva-nos a “não resistir ao mal”, como se fosse “relutância verdadeira”!

Desse modo, reconheça como NADA a suposta “relutância” e CONFIRME COM AUTORIDADE a Verdade Absoluta:

A MENTE ÚNICA, AQUI E AGORA, É DEUS! A MENTE DE DEUS, MANIFESTANDO  O CRISTO QUE “EU SOU”, É A MENTE DE CRISTO QUE EU TENHO!

É dessa forma que nos vemos dotados “da mesma Mente que estava em Cristo Jesus”. Faça, portanto, sua total e imediata IDENTIFICAÇÃO com ela, durante a “Prática do Silêncio”. Esta IDENTIFICAÇÃO INTEGRAL com a Mente divina é o que há de mais importante no estudo da Verdade.

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O Princípio da Ciência Cristã

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Antes acreditávamos no bem e no mal. O bem era atribuído a Deus e o mal ao diabo. Agora, aprendemos que o diabo não existe; mas estaríamos reconhecendo que não existe o mal? Não apenas mudamos o nome do diabo para “mente mortal”, hipnotismo ou xyzismo?

O ponto central é:

PELO RECONHECIMENTO DA IRREALIDADE DA DOENÇA, PECADO E MORTE, VOCÊ DEMONSTRA A TOTALIDADE DE DEUS.

Não estaria você trabalhando contra a ilusão, como se a crença fosse um poder real ou causa de condição errônea? Ou você está firme na maravilha da Ciência Cristã, que revela Deus, somente, como causa e criador, e que “não existem efeitos de outra causa”?

Não basta soltarmos a crença de que o diabo é a fonte do mal. Precisamos entender a revelação de que Deus é a única Presença e o único Poder, e todo o resto como simples ilusão. A realização de que toda aparência do mal é ilusão dissolve sua aparência.

POR QUE NÃO PENSAMOS MAIS?

Por que aceitamos que, ano após ano, um poder humano ou material nos destrói? Por que, se sabemos que existe Deus, um poder espiritual que ultrapassa as discórdias mortais de toda espécie? Por que nos sentimos indefesos diante de germes, medicina, teologia humana, e perseguidores? Por que, se existe Deus, infinito poder do bem?

HÁ SÓ UMA RESPOSTA: DEVEMOS CONHECER DEUS. ACREDITAR NÃO BASTA. PRECISAMOS EXPERIENCIAR DEUS.

O erro está na ideia de procurar Deus, comungar com Deus, orar a Deus, quando aquilo que está procurando ou orando É a Consciência divina destruindo o senso finito. A Verdade é o reconhecimento deste fato.
Não há outra Vida que não seja a Sua, nem outra Mente; deixe que a Vida viva por si; deixe que a Mente Se expresse. Deus não é algo apartado de você. Deus é a Substância, Lei, Vida, e É a Sua realidade. Religiões e filosofias têm dito muito SOBRE Deus. Apresentam seus conceitos, mas eles não são Deus em si.

Enquanto Deus não for percebido como Vida, Mente e Alma do Ser, Deus permanecerá no plano do conceito. A Verdade revela Deus como Mente individual, como sua Mente. Revela o “Eu” de você como Deus. Não está “lá fora”, para ser contatado ou receber orações. Deus é o “Eu”, o Princípio ou Alma, a Vida de seu ser. Deus, como sua Mente, pode Se expressar perfeitamente.

Deixe, apenas; repouse, apenas. Somente a Consciência espiritual revela que não há ilusão. Não caia no erro de acreditar que a Ciência Cristã cure doenças. NÃO HÁ ILUSÃO. Deus é onipotente.

Vamos aceitar a revelação do Cristo e repousar na consciência da ÚNICA PRESENÇA, PODER E VIDA. Somos seres espirituais, aqui e agora. Vamos acatar esta Verdade, livrando-nos para sempre da crença de separação de Deus.

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A Ciência Mental E O Poder Da Palavra-9

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Quando algum ensinamento místico ou absolutista afirma que “a mente humana não é poder”, que “a mente humana não é criadora”, ou que “aceitar o contrário” significa negar a Verdade de que “unicamente Deus é poder”, tal ensinamento está correto e coerente em termos teóricos e absolutos, isto é, quando não admite levar em consideração o suposto “mundo de aparências”. É evidente que, se consideramos o princípio básico, DEUS É TUDO,  somente poderíamos admitir que DEUS É O ÚNICO PODER, Verdade irrefutável com a qual sempre devemos iniciar as nossas “contemplações absolutas”.

Onde estes ensinamentos erram? Eles erram quando pressupõem que a Verdade Absoluta, dedicadamente “contemplada”, irá permanecer “aflorada cem por cento” enquanto aparentemente nos virmos obrigados a lidar com este ilusório “mundo fenomênico”! Todos estes autores que conheci, e que partiram deste desprezo  ao  que chamam de “mentalismo”, confiando que suas “contemplações” lhes bastariam em suas vivências diárias, deixaram claros sinais, em suas próprias obras, do mau uso da suposta mente humana e, em vista disso, de terem suportado “problemas aparentes” , por não se mostrarem interessados em “programar a mente” para uma atividade seletiva, ou seja, reconhecendo como “presença” unicamente o bem e o lado positivo das “crenças coletivas”.

Teoricamente eles estão certos: DEUS É O ÚNICO PODER! Entretanto, há uma CRENÇA COLETIVA DE EXISTÊNCIA, chamada de “mundo fenomênico”, que não desaparecerá de vista coletivamente só por “estarmos contemplando DEUS COMO TUDO”. Jesus, por exemplo, passava horas e mesmo dias em oração, para depois “lidar com este mundo”! E, mesmo assim, em várias passagens bíblicas, está relatado que “ele se turbara em espírito”, entrando em contato com esta CRENÇA FRAUDULENTA de “mortais” e de “mundo material”.

Se “Deus é o único poder”, por qual razão estes místicos recomendam as meditações diárias tão enfaticamente? Eles diriam que é para “reconhecermos a Mente divina como única”! E eu lhes diria que a Ciência Mental é empregada com o mesmo objetivo: RECONHECER A MENTE DIVINA COMO ÚNICA! Se eles se recusam a “usar seletivamente a mente”, estão dando realidade a ela, uma vez que ninguém desprezaria algo tomado como certo ser inexistente!

A Ciência Mental assim define o que ela chama de “Lei de manifestação do fenômeno”:

“RECONHECENDO, APARECE; NÃO RECONHECENDO, NÃO APARECE”.

Aquele que assim reconhece: “Eu sou Filho de Deus! O mal não existe! Somente o melhor me acontece!” – repetindo esse tipo de reconhecimento pausadamente ao subconsciente, ele irá acumulando o “fermento” até levedar “a massa toda”.  E então, diante de algo negativo, automaticamente saltará, à pessoa, este reconhecimento programado, o que evitará que ela “reconheça” o suposto “mal” repentinamente sugerido a ela pelo “hipnotismo de massa”. Os melhores momentos, para  serem feitas as programações, são aqueles pouco antes de pegarmos no sono e assim que acordarmos pela manhã. São momentos em que o consciente humano se mostra sonolento, facilitando a passagem das ideias ao subconsciente.

Há, na literatura metafísica, a seguinte parábola: “A Peste informou a todos que iria a Bagdá matar cinco mil pessoas. Quando voltou, disseram a ela: – Você mentiu: disse que iria matar cinco mil, entretanto, as notícias são de que você matou cinquenta mil pessoas! E a Peste respondeu: –  Nada disso! Eu só matei as cinco mil; as demais morreram todas de medo!”

É desse modo que atua a “Lei de manifestação do fenômeno”: pelo nosso reconhecimento ou não reconhecimento das coisas e dos fatos. Este mundo é puramente de CRENÇAS! Não há realidade alguma, nem nele e nem nelas! São mesmo como “miragens”; assim, quando usamos a Ciência Mental para negar o mal ou o negativo, e para afirmar o bem ou o positivo, estamos simplesmente desprezando as “aparências” e endossando a Perfeição Absoluta, subjacente a elas. Esta prática, portanto, nada tem a ver com “dar poder autônomo” à suposta mente humana; antes, ela é uma importantíssima aliada em nosso reconhecimento único do “bem”, que é a Verdade Absoluta!

 

Continua..>

O Amor Divino É A Substância Do Seu Ser Individual!

AMORDIVINO

Em sua Primeira Epístola, João declara que “DEUS É AMOR”. Quando algum aspecto do Deus infinito é levado em consideração, é preciso que se entenda que ele é um aspecto da Substância real, universal, eterna e onipresente, isto é, deve também ser levado em conta como abrangendo o nosso Eu individual.

O hábito errôneo da humanidade é o de nos associar com as CRENÇAS da suposta “mente humana”. Estas crenças, apesar de falsas, estão arraigadas no “inconsciente coletivo”, e são justamente os chamados “demônios a serem expulsos”, citados nas Escrituras sagradas. Quando nos identificamos unicamente com os aspectos de Deus, tais crenças deixam de encontrar “campo de atuação” em nós, por estarmos nos vendo como realmente somos, identificados com a Natureza de Deus em seus principais aspectos.

Em vista do que foi dito, é preciso que nos identifiquemos com a Verdade de que DEUS É AMOR COMO A SUBSTÂNCIA QUE CONSTITUI A TOTALIDADE DO UNIVERSO E, TAMBÉM, DO SER QUE SOMOS. Se as CRENÇAS nos sugeriam a suposta “presença de corpo material”, iremos contrariá-las conscientemente, em dedicadas “contemplações de reconhecimento” do fato verdadeiro.

Mesmo sendo a Verdade, enquanto não a reconhecermos a ponto de “sentirmos” que houve a TROCA de aceitação, da “crença material” pela Verdade espiritual, deveremos perseverar diariamente até que haja esta CONVICÇÃO interior.

As falsas crenças são anuladas de duas formas: pelas “contemplações absolutas” e pela “prática da Ciência Mental”. Exemplificando, se a Verdade diz que “O AMOR DIVINO É A SUBSTÂNCIA ONIPRESENTE”, este Fato espiritual irá ser “contemplado” como JÁ CONSUMADO E JÁ EVIDENCIADO, isto é,  com a “Mente de Cristo” assumida como sendo a nossa Mente real, serenamente aceitaremos que ELA JÁ SABE QUE SOMOS O AMOR DIVINO EM AUTOEXPRESSÃO; assim, durante a “Prática do Silêncio”, permaneceremos SENDO O AMOR DIVINO QUE SOMOS, sem quaisquer esforços mentais.

Fora dos horários de “contemplações”, empregaremos a Ciência Mental, afirmando que CONTINUAMOS SENDO O SER CONTEMPLADO, QUE CONTINUAMOS SENDO A SUBSTÂNCIA AMOROSA QUE DEUS É, ENQUANTO, AO MESMO TEMPO, NEGAMOS AS CRENÇAS COLETIVAS DE QUE SOMOS SERES CARNAIS EM MUNDO MATERIAL.

É desse modo que as mentiras sobre QUEM SOMOS e sobre ONDE ESTAMOS são anuladas: de um lado, pelo “reconhecimento absoluto”, a partir do próprio Absoluto, e, de outro lado, O ENDOSSO MENTAL a partir da própria CRENÇA. Tomando estes cuidados, evitaremos de aceitar “EU DIVINO E EU HUMANO”, permanecendo na VERDADE de que DEUS É DEUS COMO O CRISTO QUE SOMOS, estejamos em “meditações contemplativas” ou estejamos em suposta “vida cotidiana”.

Jamais divida sua existência em “EU REAL”“EU FALSO”! SOMENTE EXISTE DEUS SENDO SEU “EU”, e este ENDOSSO, feito através da Ciência Mental, evitará que você caia na ILUSÃO de dualidade, achando estar sendo “outro”, ao lado de Deus, unicamente por não estar, naquele momento, em “contemplação absoluta”.

Afirme, portanto,  onde quer que VOCÊ esteja:

“EU SOU” A SUBSTÂNCIA AMOROSA DIVINA EM AUTOEXPRESSÃO, E IGUALMENTE, “O SOLO EM QUE PISO” TEM POR SUBSTÂNCIA ESTE MESMO AMOR SUBSTANCIAL! NÃO EXISTE MATÉRIA!

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“Os Publicanos E As Meretrizes Vos Precederão”

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“Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus”.
Mateus, 21: 31

Jesus estava ensinando no templo, quando os príncipes dos sacerdotes e anciãos do povo dele se acercaram para perguntar “com que autoridade ele fazia aquilo”. Jesus disse-lhes: “Se me responderem de onde era o batismo de João:  se do céu ou dos homens, eu lhes darei a resposta”. Pensaram entre eles, viram que se dissessem ser do céu, ouviriam: “E por que não o creram?”; e,  que se dissessem ser dos homens, temeriam o povo, que considerava João como profeta. Então responderam a Jesus: “Não sabemos”. Ele disse-lhes: “Nem eu lhes digo com que autoridade faço isto!”.

É muito comum estarmos explicando os princípios da Verdade, quando alguém, sem ser chamado, aparece para duvidar, questionar e interferir na exposição. Até em palestras, isso era comum, e, o que devemos fazer, é cortar logo a interferência, reconhecendo-a como “ação mesmérica” com a clara intenção de somente atrapalhar o desenrolar da explicação.

A Jesus, fluiu esta sabedoria, que o levou a pôr fim à interferência feita pelos sacerdotes e anciãos. Sabia ele que em nada acreditavam, e vinham somente tumultuar o ambiente. Também conosco, fluirá a adequada sabedoria que fará calar esse tipo de intromissão, e que devemos aplicar de imediato, para “cortar as asas” da “atividade mesmérica”.

Joel Goldsmith, em A Arte de Curar pelo Espírito, conta que, ao visitar uma paciente, conversando com seus conhecidos,  de um deles ouviu: “Bem, como sabemos, o caso está perdido, não é mesmo?” E Goldsmith disse-lhe: “Falemos, antes, sobre a Teoria de Copérnico e suas implicações”. “Teoria de Copérnico? Não posso opinar, eu desconheço o teor desta teoria!”, disse-lhe a pessoa. E Goldsmith disse a ela: “Mas você, sem conhecer nada sobre cura metafísica, não se achou capacitado a dar parecer?!”

Certa vez, explicando a irrealidade do nascimento humano, dizendo que era uma ilusão aceita coletivamente, uma pessoa me disse: “Você é burro, tendo coragem de ficar falando tanta besteira desse jeito”! E eu disse a ele: “Quem é mais burro? O burro ou aquele que conversa com o burro?” E ele calou-se. Estas ideias, que cortam na hora a intervenção de incrédulos, saltam na hora e sem que precisemos raciocinar para responder!

Jesus sabia que os publicanos e meretrizes, julgados negativamente pela sociedade, pela forma de vida que abraçavam, acreditavam e respeitavam o Batismo de João, ao contrário dos príncipes dos sacerdotes e anciãos, que, sem acreditar em nada, só apareciam para atrapalhar  o entendimento daqueles que acreditavam, e também a livre exposição daquele que os ensinava.

Desse modo, disse Jesus: “Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho de justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para o crer” (Mateus 21: 31-33).

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A Gratidão-3 (Final)

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Não há limite para a gratidão que podemos exprimir, já que sabemos que tudo vem de Deus.

Não há limite para o amor que podemos exprimir, já que o amor é Deus e d’Ele provém.

Não há limite para o suprimento que podemos experienciar e partilhar – mesmo em dinheiro – sabendo que Deus é o único Provedor.

O ponto mais importante, e que não devemos esquecer, é que Deus é seu Eu real e você possui, latente, toda a infinidade dos divinos dons e da divina capacidade. Não há limites para sua expressão. Você pode exprimir a infinidade que está em germe em você. Não basta teorizar esta Verdade. É preciso tomar consciência dela. É importante começar a conscientizar, a observar e dissolver, paciente e firmemente, as emoções negativas, as crenças equivocadas, as fantasias e demais bloqueios formados em nossa parte humana, a fim de que nos abramos e nos elevemos a este maravilhoso cosmo divino, que está sempre nos mandando mensagens de verdade e de amor e não podemos escutar. E se escutássemos, não poderíamos compreender. É indispensável este trabalho sobre nós mesmos, esta transmutação, que irá rompendo o véu da ilusória separatividade, até que possamos dizer como o Cristo: “Eu e o Pai somos um”.

Recordemos a promessa do Mestre: “As obras que eu faço, vós as fareis, e maiores obras ainda fareis, se me fordes fiéis”. Ele se referia à fidelidade com nosso próprio Cristo interno, em Quem reside toda a infinita possibilidade do Ser, quando Lhe fazemos a vontade.

F  I  M

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