O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-11

semfim811

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Quem estudou a Ciência Mental conhece a importância de não afirmarmos algo negativo, depreciativo ou limitado ligado à palavra “Eu”, ou à identidade que somos, como, por exemplo, “Eu não consigo”, ou “Eu sou nervoso”, etc.. Este linguajar nocivo é o “discurso do mundo”; e, deixando de o empregar, por endossarmos as Verdades Absolutas, estaremos com um “Eu ÚNICO”, com um “pensar único”, sem a ilusória e costumeira dualidade que diz: “No Absoluto eu sou perfeito; mas, nas “aparências”, tenho muito a melhorar!” Ocorre o seguinte: “Somos o Absoluto Perfeito, e não somos “aparências”!

A ilustração do lápis perfeito, posto no copo com água e, visto de fora como quebrado, deixa claro que a dualidade é uma farsa! Se o lápis dissesse: “Sou perfeito, mas só na aparência eu sou quebrado”, alguém poderia achar correta a afirmação de imperfeição? Evidente que não! Este “eu sou”, vinculado à “aparência ilusória”, não seria jamais o “Eu sou o lápis perfeito!”

Por esse motivo, toda “aparente humildade do ego”, que nega nossa Perfeição Absoluta, deve ser expulsa! Não é humildade, e sim dualidade: pura ILUSÃO! A verdadeira e real humildade está em nos reconhecermos  “sendo o Absoluto”, destronando o suposto “ego”, e  vendo-o reduzir-se a nada, pela   admissão total e radical de nossa real identidade crística.

Num dos primeiros textos absolutos que escrevi, deixei, logo na abertura, um quadrinho com os seguintes dizeres:

“Eu Sou Aquilo que Deus É,

somente o que Deus É,

tudo o que Deus É!”

Esta é a Verdade absoluta que devemos manter vinculada ao “Eu” que somos! O mundo concordará com ela? Não! Julga-nos pelas “aparências”,  por somente ter olhos para ver “o lápis quebrado”! Entretanto, quem estuda a Verdade não pode acompanhar a cegueira do mundo! “Tendes olhos, mas não vedes”, diz a Bíblia! Mas, como diz que “somos deuses”, é a Verdade que devemos endossar! Assim como Jesus endossava a Verdade sobre sua identidade divina, sem se importar com a opinião do mundo, também cada um de nós deve fazer igual! Primeiramente, para nós mesmos, para nos conservarmos convictos de que a Verdade “DEUS É TUDO” revela DEUS sendo quem já somos!

Não precisamos convencer o mundo de que “somos deuses”!  Basta-nos “colocarmos nossa Luz no alto”. O mundo não está nada interessado em saber como é que nós próprios nos consideramos! A Bíblia relata que o mundo “soltou Barrabás”, que era salteador, em lugar de libertar Jesus! Isto significa que o mundo deseja “o ego livre e solto”. Mas quem deseja a Verdade deve “libertar o Cristo”, sua real identidade divina, e, com o Cristo, discernir sua unidade com o Pai.

Quanto mais endossarmos a Verdade em nosso discurso cotidiano, deixando de colocar limitações e negatividades associadas com a expressão “Eu sou”, mais facilmente “permaneceremos em Mim”, por não nos deixarmos levar pelas “aparências” e, portanto, por não nos deixarmos iludir pela dualidade, como se, ao meditarmos, fôssemos um “Eu Sou”, e, após as meditações, fôssemos “outro”!

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