O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-9

semfim9

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Assim como a chama de uma vela tem, em unidade, cor, luz e calor, o estudo da Verdade, também em unidade, tem o Absoluto, a Mística e a Ciência Mental. São inseparáveis. Quem sempre apresenta argumentações separatistas é a suposta “mente carnal”. DEUS É TUDO! Este é o foco! Somente o que DEUS entende por realidade, é realidade! Desse modo, as “contemplações” absolutistas, os períodos de silêncio da Mística e os endossos enérgicos e taxativos, feitos com a Ciência Mental, devem ser entendidos como “unidade”: expedientes empregados no “reconhecimento” de que DEUS É “O UM” QUE É TUDO!

Quando alguém afirma que “a doença não existe”, é evidente que não espera “curar alguma doença” através de “poder mental”. Caso esperasse, estaria afirmando algo em que não acreditasse! Mas as afirmações da Verdade subentendem o reconhecimento do Absoluto!  São choques verbais que objetivam quebrar um “estado hipnótico”! Assim como a pessoa não “entrará no silêncio” para “curar doenças”, ela não afirmará que “a doença não existe” para “curar doenças”! Por quê? Porque “Deus é TUDO”, e toda suposta “doença” não existe! E é dentro deste espírito da Verdade que tanto a Mística como a Ciência Mental trabalham associadas, e, também em unidade com o Absoluto!

Se nos perdermos em “argumentações intelectuais”, somente estaremos sendo dualistas e abrindo brechas para  que a “ilusão” se faça passar por realidade! O suposto “ego” quer se dizer “mais avançado”, quando repele a Ciência Mental ou a Prática do Silêncio; é quando ele assim diz: “Eu não preciso de mentalizar nada”, ou “eu não preciso permanecer no silêncio”, pois “eu já sei que Deus é Tudo!”. Se este “Eu” for a presença de Deus, de fato, nenhum artifício de “conhecimento da Verdade” se fará presente ou necessário! Mas, se for somente a ilusória manifestação de um “eu” inexistente, deverá ser expulsa com o uso da Ciência Mental, com a “Prática do Silêncio” e, principalmente, pela radical e completa identificação com o “Eu que existe”, ou seja, o Cristo.

Há autores absolutistas que falam em “mentalismo” como prática “do passado”, algo superado, por alguém que estuda a Verdade de que DEUS É TUDO. Porém, o emprego da Ciência Mental nada tem a ver com o tempo, e sim com o “agora”! Se, neste AGORA, a pessoa se sente influenciada pelas “aparências do mal”, que são a ILUSÃO, ela poderá ou não achar viável e necessário fazer uso das afirmações do bem e das negações do mal, mesmo que, “tempos atrás”, ela possa se ter visto em condições de dispensá-las! O mesmo é válido quanto aos princípios de O Caminho Infinito, que “impersonalizam,” e “nadificam” a ilusão. Se alguém, ao fazer as “contemplações” da Verdade absoluta, sentir que deve usar estes princípios, até se perceber no silêncio contemplativo ideal, poderá usá-los como meio de se alcançar o objetivo das “contemplações”. Isto depende, portanto,de como se mostra, a cada momento, o  suposto envolvimento de alguém com as “aparências”. Em outras palavras, ele poderá, hoje, ir diretamente à Verdade Absoluta, admitir “ter a Mente divina” e se discernir “estar sendo Deus”, como, também, num suposto “amanhã”, se sentir necessitado de voltar a contar, em alguns instantes, com o auxílio dos “princípios místicos” ou da Ciência Mental.

“Trocar de Referencial” é o fundamental; assim, o deixar “as coisas de César pelas coisas de Deus” requer nossa total identificação com a Mente de Cristo, como nos revelou o apóstolo Paulo, e que é, na prática, o nosso “nascer de novo”, o nosso “despir do velho homem e seus feitos”, para estarmos identificados com a Verdade que somos; O CRISTO! A Mística e a Ciência Mental são as “armas da luz”, para que percebamos a Verdade que JÁ É!

 

Continua..>

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