O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-16 (Final)

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– 16 –

Tanto a Mística quanto a Ciência Mental são meios de condução à percepção do que JÁ É! São instrumentos empregados como auxiliares no aparente  desmantelamento da ILUSÃO de que DEUS NÃO SEJA TUDO. E esta totalidade de Deus é Fato consumado! Portanto, sejam as “mentalizações”, sejam os “momentos no silêncio”, estas práticas devem ser utilizadas com nossa atenção toda voltada ao Absoluto! Por quê? Porque o Ser Absoluto é o Ser que somos, AQUI E AGORA, o Ser que “jamais mentaliza”, o Ser que “jamais entra no silêncio”, o Ser que é DEUS sendo o Eu iluminado, infinito e eterno que somos.

O foco do estudo da Verdade não é nenhum “instrumento” ou “expediente” de percepção: o FOCO É O QUE JÁ SOMOS! Alguém dizer que “aplica a Ciência Mental”, ou que “pratica o silêncio”, ou que “medita e faz contemplações”, não diz o que deveria dizer, e com todas as letras, ou seja: “EU SOU”!

Para dizer “EU SOU”, os expedientes utilizados como “condutores ao Absoluto” devem estar calados. As mentalizações ficarão quietas, enquanto o silêncio, sendo encontrado internamente, será também radicalmente descartado e – COM “CORAÇÃO DE CRIANÇA” – SUBSTITUÍDO PELA LUZ DO CRISTO QUE SOMOS. ESTA É A RADICAL “TROCA DE REFERENCIAL”! A “percepção” total e direta do Pai testemunhando o CRISTO como o Ser ÚNICO que somos: O “EU” ABSOLUTO!  A VERDADE QUE AGORA SOMOS! E A CONCOMITANTE PERCEPÇÃO DE QUE EXISTE UNICAMENTE O AGORA QUE SOMOS!

Este “Agora glorioso” é a “Casa do Pai”, assim definida por Jesus! É a nossa “Presença consciente” como O CRISTO EMANADO DO PAI! É A VERDADE ABSOLUTA!

Esta é a Experiência de Deus, a vivência no Reino de Deus, em que não há nenhum “Nicodemos” presente! Nenhuma palavra ou pensamento! Há unicamente Deus! HÁ UNICAMENTE O QUE É!

Esta “Experiência” é de DEUS e nunca de “estudantes ou mestres da Verdade”! E, após aparentemente retornarmos às atividades cotidianas, esta “Experiência de Deus” estará “continuando” a ser a “nossa experiência”, sendo apenas  aparentemente mal vista, ou mal interpretada pela suposta “mente carnal”. A Luz INFINITA, percebida na “contemplação”, aos olhos do mundo parecerá estar dividida em “luz e trevas”, em “harmonias e desarmonias”, em “bem e mal”.

Que fará VOCÊ? Fará esta “mente em dualidade” se render à “Mente que sabe que a Unidade É”! E é quando as “aparências” não mais o iludirão! Se elas lhe mostrarem “alguns pães e peixes”, SEUS OLHOS ESTARÃO VOLTADOS AO ABSOLUTO! E VOCÊ AFIRMARÁ, COMO AFIRMOU JESUS: “PAI, TUDO QUE É TEU É MEU, TUDO QUE É MEU É TEU – NISTO SOU GLORIFICADO!”. Frente aos “quadros hipnóticos” de problemas e limitações, VOCÊ AFIRMARÁ: “AFASTA-TE, SATANÁS!” Desse modo, evitará que se formem “imagens hipnóticas” destoantes das IMAGENS VERDADEIRAS, ILUMINADAS, PERFEITAS E PERMANENTES DO ABSOLUTO!

Este é o “estudo da Verdade”! Este é o seu DOMÍNIO sobre “todas as coisas do céu e da terra”. Um domínio ininterrupto, que exclui a “CRENÇA EM APARÊNCIAS”; um domínio que o faz se ver apoiado por todo o Universo, apoiado pelo PAI INFINITO, COM O QUAL VOCÊ É UM; um domínio que O FAZ SE VER LIVRE!

 

F  I  M

 

O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-15

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– 15 –

Aceitar que o Universo é perfeito e que esta perfeição é invisível à mente humana é a dualidade que a Ciência Mental reduz a “nada”, quando mentalmente endossamos o que Deus é em termos de conceitos mentais “deste mundo”. A Realidade é percebida pelas “contemplações”, quando, em vez de nos vermos presos às “imagens hipnóticas”, chamadas “mundo terreno”, ficamos em silêncio, receptivos e em estado de alerta, reconhecendo e testemunhando a natureza espiritual da Realidade onipresente que constitui a Verdade do que somos e de onde estamos.

O que se revela nas “contemplações” não pode ser traduzido em palavras ou pensamentos “deste mundo”. Por isso, a Ciência Mental nos dá meios de endossarmos o indizível através do que é dizível, ou seja, como Deus é TUDO, mesmo que a suposta “mente humana” não consiga “definir esta totalidade”, por ser inapta para registrar o que Deus É, ela pode negar o que aparenta ser “mal” e pode afirmar o que aparenta ser “bem”. Desse modo, sem ficar sem rumo, conseguimos somar às “contemplações” a noção de “bem” que o mundo reconhece, o que, de fato, nos deixa somente ativos com a Mente única!

Que é a suposta “mente carnal”? Uma mente ilusória que, como autossugestão coletiva, ilude a humanidade com a crença falsa em dois poderes: o bem e o mal. Quando a Ciência Mental nos ensina a “afirmar o bem” e a “negar o mal”, já ouvi pessoas me dizerem que este “mentalismo” é pura autossugestão, algo, portanto, sem valor, quando o foco deveria ser unicamente “espiritual”, o que está acima dos pares de opostos! Esta é também a visão de O Caminho Infinito! Entretanto, quando usamos tal “autossugestão”, no sentido de endossar o “poder único”, ficamos sem a “autossugestão” de que “existem dois poderes”, em nossa vida prática! E é isto que nos interessa! VIVERMOS NA PRÁTICA O PODER ÚNICO QUE SABEMOS, PELA MÍSTICA E PELO ESTUDO ABSOLUTO, QUE É A VERDADE: SOMENTE DEUS, O BEM ABSOLUTO, É PODER!

Quando Paulo disse; “Não sou mais eu, o Cristo vive em mim” (Gálatas 2: 20), ele NEGOU o suposto ego e AFIRMOU ser o Cristo! E esta prática, na vida cotidiana, fará a diferença, uma vez que ninguém ficará meditando e contemplando o Absoluto o tempo todo! É no dia a dia que estas afirmações e negações da Verdade nos imunizam da “crença em dois poderes”, deixando-nos conscientes de que SOMOS O CRISTO, ESTEJAMOS NUMA PROFUNDA MEDITAÇÃO, OU ESTEJAMOS NUMA FILA DE BANCO.

Há tempos, eu imprimi um cartão com os dizeres abaixo, tirados de uma publicação da Seicho-no-ie que, por sua vez, os havia copiado da Unidade. Sugiro que os copiem e decorem, pois serão extremamente úteis a quem estuda a Verdade. Devem ser lidos, de preferência, pouco antes de dormir e logo ao acordar pela manhã, uma vez que, nestes períodos, o consciente humano se mostra menos ativo e permite rápida passagem para o subconsciente:

EU SOU FILHO DE DEUS!

Sou uno com a infinita força criadora do Universo!
Deus está querendo manifestar através de mim a Sua infinita
força criadora!
A força que eu manifesto é infinita!
A sabedoria, a capacidade e o capital de Deus
fluem infinitamente para o meu interior
e concretizam-se através de mim!

 

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-14

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– 14 –

“Faça de TI MESMO teu próprio suporte, teu próprio refúgio”, disse Buda sabiamente. Evidentemente, falava do “Eu Absoluto” que somos, e não do paupérrimo e ilusório “ego” das crenças mortais! A mesma coisa disse Jesus: “Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo” (Mt. 23: 10). . Quantas não foram as pessoas que, em minhas palestras, me disseram: “Isto que você expôs, é o que eu sempre acreditava, mas, por acreditar sozinho, achava que estava errado!” Que quer isto dizer? Que o Mestre único – a Consciência divina em tais pessoas – havia se revelado,  e sendo, as Autorrevelações, negadas por serem comparadas com as ilusórias “crenças religiosas” do mundo!

Não há absurdo maior nem mais grave, do que o fanatismo de supostos “interessados pela Verdade” que se anulam em sua divindade para virarem “papagaios” de supostos mestres humanos! Este fanatismo é o maior anticristo que poderia haver! Krishna, Buda, Jesus, Paulo, e tantos outros, todos direcionaram o homem A SI MESMO! AO MESTRE ÚNICO! AO DEUS SENDO A IDENTIDADE DE TODOS! Mas, em vez de RENASCER AO PRÓPRIO CRISTO, iludidos por “crenças em mestres e discípulos”, ficam, muitas pessoas, a vida toda NEGANDO SUA PRESENÇA NA ONIPRESENÇA, por se avaliarem pelas APARÊNCIAS”, e, NELAS, passarem a vida endeusando “seres humanos” que, para elas,  são MAIS DEUS DO QUE ELAS PRÓPRIAS!

Assim, vemos caravanas para o mundo todo, com pessoas indo buscar e adorar “mestres iluminados” em toda parte, MENOS DENTRO DE SI MESMAS! Sai Baba foi um, que se via rodeado de “adoradores” que, em vez de fazerem o que ele ensinava, ou seja, saber que “são Deus”, diante dele se ajoelhavam para seus pés beijarem!

Não existe nenhuma “pessoa iluminada” vivendo SEPARADA do EU ILUMINADO QUE SOMOS! Por isso há as falas de Buda e de Jesus, colocadas na abertura deste texto! Todo ensinamento disponível, se for real e verdadeiro, saiu e sai da Consciência que SOMOS! Não há “revelador pessoal” nenhum! Acreditar em “revelador pessoal” significa acreditar que uma “torneira” seja a Fonte de um reservatório de água. Não é! A Fonte “escoa” através dela, e de quantas “torneiras” houver! Além disso, se for da mesma Fonte, a “água precisa ser a mesma!”

Há muitos anos, quando eu ia ao núcleo da Seicho-no-ie comprar revistas para distribuir, a pessoa que sempre me atendia me disse: “Você conhece bem o ensinamento! Não quer ser “dendoin”? Se quiser, no próximo domingo virá uma pessoa credenciada da Seicho-no-ie a este núcleo, e eu poderei dizer a ela que você pode ser aceito sem ter de fazer cursos!” Um “dendoin” era um divulgador afiliado ao movimento. Como eu já fazia a divulgação das revistas, disse a ele que sim. Desse modo, no domingo, lá compareci para me apresentar à pessoa que faria a minha inclusão oficial como “divulgador”. E então, ela me disse: “Você conhece as regras, não é? Tudo o que você disser, terá de estar embasado nas palavras do nosso Mestre, o Dr. Masaharu Taniguchi”. Ouvindo isto, eu disse a ela: “Então não quero! A Verdade que eu divulgo é a Verdade que emana do Deus que EU SOU! Assim, não viverei amoldando-a a ideias de ninguém!” E, desse modo, me despedi e fui embora!

Quem vive defendendo “mestres humanos” é quem duvida que DEUS  JÁ É SUA REAL IDENTIDADE! E quem alimenta esta dúvida se chama “ego”, justamente o ilusório ser que só precisa desocupar “o primeiro acento”, como diz a Parábola de Jesus, para que O CRISTO, ALI PRESENTE, POSSA SER HONRADO E VIVENCIADO! ESTE CRISTO, EM VOCÊ, É O MESTRE! E É VOCÊ! O RESTO, É PALHA! PORTANTO, OU VOCÊ “RENASCE AGORA”, OU SOMENTE SERÁ UM ILUDIDO A MAIS, A SE INTITULAR “ESTUDANTE DA VERDADE”, MAS APENAS “VIVENCIANDO”, APARENTEMENTE, UMA ILUSÃO COLETIVA!

 

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-13

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– 13 –

Pela Ciência Mental, sabe-se que a suposta “mente humana” não consegue pensar ao mesmo tempo em duas ideias opostas, ou seja, ninguém consegue afirmar que está bem e que está mal ao mesmo tempo. Enquanto O Caminho Infinito diz que o homem é expressão individual de Deus, publica, em seus livros, pensamentos dualistas e contraditórios, o que bem comprova que Joel desconhecia o valor da Ciência Mental e que, de fato, não a empregava em seus ensinos. Vou somente dar um exemplo, um só, justamente para não repetir o erro dele,  de fazer inúmeras colocações dualistas que só  servem para comprometer o estudo da Verdade. Isto para que, ao lerem seus livros, fiquem atentos para não irem aceitando qualquer coisa  cegamente.

Em seu livro Palavras do Mestre, no capítulo 14, “A Consciência de Cristo”, encontramos:

“Não me dê saúde, para que eu possa mostrar quão forte e bem eu estou. Não me dê provisão abundante apenas para que eu possa dizer: “Veja o que o meu entendimento faz por mim.” Dê-me saúde e dê-me riqueza, não para mim ou para a minha glória ou para o meu entendimento, mas só como um testemunho para o mundo do que a glória infinita de Deus é, quando abro a minha consciência a ela. Glorifica-me junto de ti, concedendo a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse”.

Que encontramos aqui? Dois “eus”: um que “tinha glória com Deus antes que o mundo existisse”, e que, aqui, pede de novo para ser glorificado, e “outro”, pedindo para não lhe ser dado saúde nem provisão, porque só quer saúde e riqueza para dar testemunho ao mundo do que a glória de Deus é. Esta confusão absurda se encontra em todas as obras de Joel, e quem não as ler filtrando o que estiver sendo lido, usará a mente, em sua vida diária,  negativamente e completamente sem rumo! Por que não querer saúde para mostrar “quão forte e bem está”? O homem não é Deus como indivíduo? Não é este um dos princípios de O Caminho Infinito? Por que pedir para que não lhe seja dada provisão abundante? Para um suposto “eu humano” não se enaltecer?

Esse tipo de oração nada tem a ver com o Cristianismo! A oração de Jesus era assim: “Pai, todas as minhas coisas são tuas e as tuas coisas são minhas, e nisso sou glorificado!” (João, 17: 10). Toda oração correta é de unidade e jamais de dualidade. Além disso, de nada adiantará alguém entrar no silêncio, perceber sua UNIDADE COM DEUS, para, depois, fazer orações como se fosse um “eu separado”, recusando saúde ou riqueza de um lado, e as pedindo de outro, “só para glorificar a Deus”. Talvez isto possa parecer “humildade do ego”; mas, como já disse antes, esse tipo de “humildade” é pura dualidade, pura aceitação de “algo além de Mim”, claro reconhecimento que em nada glorifica a Deus, pois, aceita que DEUS NÂO SEJA TUDO! Ademais, não existe Deus nenhum ouvindo a “mente carnal” EXPLICANDO-LHE “COM QUE OBJETIVO ELE IRÁ NOS ATENDER”! “Tudo está feito!”  E, curiosamente,  o próprio Joel ensina também que “oração é feita com os ouvidos e não com a boca”!

VOCÊ É UM COM DEUS E TEM A MENTE DE CRISTO! Portanto, que suas orações sejam sempre baseadas nas orações de Jesus: “E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado!”. Não precisamos explicar nada a Deus, em nossas orações! Orar é discernir que “Eu e o Pai somos um”!

 

 

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-12

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“Sede perfeitos” – disse Jesus –  “perfeitos como o Vosso Pai celestial é perfeito”! Esta ordem se cumpre sempre AGORA! Por quê? Porque é AGORA que o Pai celestial é perfeito! Se VOCÊ é perfeito como Deus, mas posterga o RECONHECIMENTO por qualquer motivo, este “qualquer motivo” é sempre uma ILUSÃO! Assim, como ILUSÃO não é poder, VOCÊ JÁ ESTÁ CUMPRINDO A ORDEM DE JESUS, QUERENDO OU NÃO, UMA VEZ QUE DEUS É TUDO! Em outras palavras, a ORDEM DE JESUS É SIMPLES E DIRETA CONSTATAÇÃO DO QUE JÁ É, E NÃO “ALGO A SER ATINGIDO”!

Toda Verdade Absoluta é FATO CONSUMADO! CONSUMADO AGORA! Assim, toda a atenção deve estar voltada única e exclusivamente à aceitação, afirmação e contemplação do Fato, mesmo que “aparências” o contradigam! Desse modo, a PERFEIÇÃO ONIPRESENTE estará sendo plenamente reconhecida, enquanto as “aparências” ficam descartadas como miragens ou como nadas! Para isso, há, sendo QUEM SOMOS, o Cristo, que “dá testemunho da Verdade”! Toda “aparência” de imperfeição é mero “quadro hipnótico” e nunca “presença material sólida”.

Desse modo, quando afirmamos: “Eu tenho a Mente de Cristo”, simplesmente estamos “constatando a Verdade que já É”! A Verdade de que DEUS É TUDO, DE QUE “TUDO ESTÁ FEITO”, DE QUE A PERFEIÇÃO DO PAI CELESTIAL É A PERFEIÇÃO QUE SOMOS, UMA VEZ QUE DEUS E FILHO DE DEUS SÃO UM E O MESMO SER!

Quando afirmamos: “Eu SOU saudável”, “Eu SOU rico”, “Eu BEM ME RELACIONO com todos com quem convivo”, nossa atenção é VOLTADA AO ABSOLUTO, onde todas as bem-aventuranças nos pertencem AGORA! As afirmações do que O Absoluto É, anulam as ilusórias “aparências” de limitação, que são QUADROS HIPNÓTICOS IRREAIS. Isto se compara a afirmarmos que a Lua é CHEIA, inclusive em aparente fase  MINGUANTE!

A Ciência Mental afirma uma Verdade permanente, para que a ILUSÃO possa ser imediatamente descartada como IMAGEM SEM FUNDAMENTO! Em outras palavras, SOMOS PERFEITOS COMO O PAI, QUE É PERFEITO, EXATAMENTE  AGORA! NOSSA SAÚDE É CHEIA AGORA, E NUNCA ESTEVE MINGUANTE; NOSSA RIQUEZA CELESTIAL É CHEIA AGORA, E NUNCA ESTEVE MINGUANTE, E ASSIM POR DIANTE…

Onde entra o “silêncio contemplativo”, tão recomendado pela Mística? Em nossas “contemplações dos Fatos”, quando “trocamos o referencial”, deixando de avaliar o que é mutável ou aparente, para RECONHECERMOS – COM A MÁXIMA NATURALIDADE – O FATO PERENE E PERFEITO, QUE É  PERFEIÇÃO PERMANENTE. Em outras palavras, estaríamos CONTEMPLANDO A LUA SEMPRE INTEIRA – SEM ACHAR QUE AS SUAS MUDANÇAS DE APARÊNCIA FOSSEM ALGO CAPAZ DE TRAZER-LHE  QUALQUER ALTERAÇÃO, ACRÉSCIMO OU DIMINUIÇÃO!

Em Eclesiastes 3: 14, encontramos: “Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar”. É esta Verdade absoluta que a analogia das fases da Lua as compara com as “aparências hipnóticas”! Quando a “Chave de Ouro”, de Emmet Fox, diz para “deixarmos de ver o problema, para vermos DEUS no lugar do problema”, igualmente, explica que A PERFEIÇÃO QUE SOMOS JÁ ESTÁ PRESENTE E, PORTANTO,  DEVE SER O FOCO TOTAL  DE ATENÇÃO, E NUNCA A SUPOSTA “ VONTADE ILUSÓRIA” DE QUERERMOS CURAR, CORRIGIR OU MELHORAR O QUE É IRREALIDADE!

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-11

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– 11 –

Quem estudou a Ciência Mental conhece a importância de não afirmarmos algo negativo, depreciativo ou limitado ligado à palavra “Eu”, ou à identidade que somos, como, por exemplo, “Eu não consigo”, ou “Eu sou nervoso”, etc.. Este linguajar nocivo é o “discurso do mundo”; e, deixando de o empregar, por endossarmos as Verdades Absolutas, estaremos com um “Eu ÚNICO”, com um “pensar único”, sem a ilusória e costumeira dualidade que diz: “No Absoluto eu sou perfeito; mas, nas “aparências”, tenho muito a melhorar!” Ocorre o seguinte: “Somos o Absoluto Perfeito, e não somos “aparências”!

A ilustração do lápis perfeito, posto no copo com água e, visto de fora como quebrado, deixa claro que a dualidade é uma farsa! Se o lápis dissesse: “Sou perfeito, mas só na aparência eu sou quebrado”, alguém poderia achar correta a afirmação de imperfeição? Evidente que não! Este “eu sou”, vinculado à “aparência ilusória”, não seria jamais o “Eu sou o lápis perfeito!”

Por esse motivo, toda “aparente humildade do ego”, que nega nossa Perfeição Absoluta, deve ser expulsa! Não é humildade, e sim dualidade: pura ILUSÃO! A verdadeira e real humildade está em nos reconhecermos  “sendo o Absoluto”, destronando o suposto “ego”, e  vendo-o reduzir-se a nada, pela   admissão total e radical de nossa real identidade crística.

Num dos primeiros textos absolutos que escrevi, deixei, logo na abertura, um quadrinho com os seguintes dizeres:

“Eu Sou Aquilo que Deus É,

somente o que Deus É,

tudo o que Deus É!”

Esta é a Verdade absoluta que devemos manter vinculada ao “Eu” que somos! O mundo concordará com ela? Não! Julga-nos pelas “aparências”,  por somente ter olhos para ver “o lápis quebrado”! Entretanto, quem estuda a Verdade não pode acompanhar a cegueira do mundo! “Tendes olhos, mas não vedes”, diz a Bíblia! Mas, como diz que “somos deuses”, é a Verdade que devemos endossar! Assim como Jesus endossava a Verdade sobre sua identidade divina, sem se importar com a opinião do mundo, também cada um de nós deve fazer igual! Primeiramente, para nós mesmos, para nos conservarmos convictos de que a Verdade “DEUS É TUDO” revela DEUS sendo quem já somos!

Não precisamos convencer o mundo de que “somos deuses”!  Basta-nos “colocarmos nossa Luz no alto”. O mundo não está nada interessado em saber como é que nós próprios nos consideramos! A Bíblia relata que o mundo “soltou Barrabás”, que era salteador, em lugar de libertar Jesus! Isto significa que o mundo deseja “o ego livre e solto”. Mas quem deseja a Verdade deve “libertar o Cristo”, sua real identidade divina, e, com o Cristo, discernir sua unidade com o Pai.

Quanto mais endossarmos a Verdade em nosso discurso cotidiano, deixando de colocar limitações e negatividades associadas com a expressão “Eu sou”, mais facilmente “permaneceremos em Mim”, por não nos deixarmos levar pelas “aparências” e, portanto, por não nos deixarmos iludir pela dualidade, como se, ao meditarmos, fôssemos um “Eu Sou”, e, após as meditações, fôssemos “outro”!

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-10

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Partir do “referencial da ilusão” significa partir da CRENÇA NO TEMPO! Por isso, pessoas dedicadas ao estudo da Verdade não saem do “hipnotismo” que as faz dizer que “um dia chegarão lá!”. Meditam, praticam o silêncio, entendem que tudo é “AGORA”, durante estas práticas todas, mas tão logo elas se encerrem, “retornam” ao “julgamento pelas aparências”, à visão temporal humana – abandonando o que haviam acabado de “contemplar”– e assim, o “Referencial da Verdade” é esquecido, “até que venha a próxima meditação”! O que precisa ser percebido, e afirmado pela Ciência Mental, é que este “vai e vem” não existe! DEUS NÃO MUDA, DEUS É TUDO, E DEUS É DEUS COMO QUEM JÁ SOMOS!

A Ciência Mental é, portanto, empregada tendo em vista “o Absoluto”, e não o suposto “mundo de aparências”. Afirmando que “aquele que o visse, estaria vendo o Pai”, Jesus dava exemplo do que estou expondo! Jamais ele disse: “Veja, pessoal, um dia eu serei visto como o Pai, quando eu não mais retiver a ilusão de ter sido carpinteiro!” JAMAIS PARTIA DO IRREAL! JAMAIS NOS VIA NO IRREAL! VIA DEUS COMO REALIDADE ÚNICA, E NOS VIA SENDO A UNIDADE PERFEITA QUE DEUS É!

Nada há além de Deus! Portanto, ninguém é “mais divino” do que qualquer suposto “outro”! Na “Unidade Perfeita” não há outros “ao lado de Mim”! Mas, de que adiantaria a Verdade ser esta, se os supostos “estudantes da Verdade” se identificam com as “aparências”? Ou leem autores ou frequentam cursos de pessoas que, como eles, também “esperam” futura condição de “iluminação espiritual”?  Quem  assim procede, faz “culto à ilusão”!

Várias vezes me perguntaram: “Você não acha que pessoas despreparadas poderão entender suas colocações de forma a endeusarem o “ego”, afirmando “Eu Sou Deus” unicamente intelectualmente?” Claro que não acho! Se achasse, não faria as colocações! E é por muitos assim acharem, que o dualismo impera em seus ensinamentos! E por quê eu não acho? Pelo seguinte motivo: estas colocações não partem da Ciência Mental nem a empregam SEPARADAMENTE da Mística e do Absoluto! PARTEM DA PREMISSA DE QUE “DEUS – ESPÍRITO – É TUDO”!

Já disse aqui antes: “Assim como a chama de uma vela tem, em unidade, cor, luz e calor, o estudo da Verdade, também em unidade, tem o Absoluto, a Mística e a Ciência Mental. São inseparáveis” .Perceber esta UNIDADE é entender a forma de pregação de Jesus sobre quem somos!

Partimos sempre da Verdade Absoluta de que DEUS É TUDO, TUDO É DEUS! Através da “Prática do Silêncio”, fazemos o que didaticamente chamamos de “Mudança de Referencial”, que é, neste silêncio, vermos-nos com a Onivisão, como “formadores da Luz onipresente, como o “Cristo ETERNO” que somos! E, a Ciência Mental é aplicada de forma a endossarmos estas Verdades como consumadas, INTEIRAMENTE válidas neste AGORA, com a autoridade do Cristo que somos!

Assim Jesus agia! Assim agimos nós! Dando “testemunho da Verdade”, sem jamais testemunharmos AS FALSIDADES DO SUPOSTO “MUNDO DO PAI DA MENTIRA”! Por que há pessoas afirmando que “um dia chegarão lá”? Porque não estão AFIRMANDO QUE EXISTE SOMENTE O AGORA! Porque não estão NEGANDO QUE O TEMPO EXISTA! Em outras palavras, mesmo sem o admitirem, estão aparentemente usando a ilusória  “mente coletiva” contra si mesmos, afirmando e confirmando, até sem  perceberem,  o que é puramente ILUSÃO!

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-9

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Assim como a chama de uma vela tem, em unidade, cor, luz e calor, o estudo da Verdade, também em unidade, tem o Absoluto, a Mística e a Ciência Mental. São inseparáveis. Quem sempre apresenta argumentações separatistas é a suposta “mente carnal”. DEUS É TUDO! Este é o foco! Somente o que DEUS entende por realidade, é realidade! Desse modo, as “contemplações” absolutistas, os períodos de silêncio da Mística e os endossos enérgicos e taxativos, feitos com a Ciência Mental, devem ser entendidos como “unidade”: expedientes empregados no “reconhecimento” de que DEUS É “O UM” QUE É TUDO!

Quando alguém afirma que “a doença não existe”, é evidente que não espera “curar alguma doença” através de “poder mental”. Caso esperasse, estaria afirmando algo em que não acreditasse! Mas as afirmações da Verdade subentendem o reconhecimento do Absoluto!  São choques verbais que objetivam quebrar um “estado hipnótico”! Assim como a pessoa não “entrará no silêncio” para “curar doenças”, ela não afirmará que “a doença não existe” para “curar doenças”! Por quê? Porque “Deus é TUDO”, e toda suposta “doença” não existe! E é dentro deste espírito da Verdade que tanto a Mística como a Ciência Mental trabalham associadas, e, também em unidade com o Absoluto!

Se nos perdermos em “argumentações intelectuais”, somente estaremos sendo dualistas e abrindo brechas para  que a “ilusão” se faça passar por realidade! O suposto “ego” quer se dizer “mais avançado”, quando repele a Ciência Mental ou a Prática do Silêncio; é quando ele assim diz: “Eu não preciso de mentalizar nada”, ou “eu não preciso permanecer no silêncio”, pois “eu já sei que Deus é Tudo!”. Se este “Eu” for a presença de Deus, de fato, nenhum artifício de “conhecimento da Verdade” se fará presente ou necessário! Mas, se for somente a ilusória manifestação de um “eu” inexistente, deverá ser expulsa com o uso da Ciência Mental, com a “Prática do Silêncio” e, principalmente, pela radical e completa identificação com o “Eu que existe”, ou seja, o Cristo.

Há autores absolutistas que falam em “mentalismo” como prática “do passado”, algo superado, por alguém que estuda a Verdade de que DEUS É TUDO. Porém, o emprego da Ciência Mental nada tem a ver com o tempo, e sim com o “agora”! Se, neste AGORA, a pessoa se sente influenciada pelas “aparências do mal”, que são a ILUSÃO, ela poderá ou não achar viável e necessário fazer uso das afirmações do bem e das negações do mal, mesmo que, “tempos atrás”, ela possa se ter visto em condições de dispensá-las! O mesmo é válido quanto aos princípios de O Caminho Infinito, que “impersonalizam,” e “nadificam” a ilusão. Se alguém, ao fazer as “contemplações” da Verdade absoluta, sentir que deve usar estes princípios, até se perceber no silêncio contemplativo ideal, poderá usá-los como meio de se alcançar o objetivo das “contemplações”. Isto depende, portanto,de como se mostra, a cada momento, o  suposto envolvimento de alguém com as “aparências”. Em outras palavras, ele poderá, hoje, ir diretamente à Verdade Absoluta, admitir “ter a Mente divina” e se discernir “estar sendo Deus”, como, também, num suposto “amanhã”, se sentir necessitado de voltar a contar, em alguns instantes, com o auxílio dos “princípios místicos” ou da Ciência Mental.

“Trocar de Referencial” é o fundamental; assim, o deixar “as coisas de César pelas coisas de Deus” requer nossa total identificação com a Mente de Cristo, como nos revelou o apóstolo Paulo, e que é, na prática, o nosso “nascer de novo”, o nosso “despir do velho homem e seus feitos”, para estarmos identificados com a Verdade que somos; O CRISTO! A Mística e a Ciência Mental são as “armas da luz”, para que percebamos a Verdade que JÁ É!

 

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-8

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Quando eu fazia palestras explicando a Revelação em termos absolutos, era comum me dizerem que, mesmo sendo a Verdade, que este enfoque seria  impraticável, razão pela qual eu deveria “pregar por etapas”. A questão, entretanto, não estava em minha forma de passar os ensinamentos; estava na viciosa identificação com o ego, que as pessoas faziam, e que não se mostravam muito interessadas em abolir. Mas Jesus foi claro: “sem negar-se a si mesmo, sem crucificar o ego, sem ascender ao Pai como ele”, nada do Reino de Deus será discernido! Passar a vida inteira com ensinamentos que endossem o ego, será perder tempo com a maior enganação possível de existir! Que diferença haveria entre tal “espiritualista” e um ateu? Não estariam ambos acreditando serem carnais?

“Este é o meu filho amado, no qual me comprazo”, diz a Bíblia, na passagem em que “o céu se abriu para Jesus”. Este “céu se abrindo” é o estudo da Verdade Absoluta, e não um endosso de vida material com um ego falso supostamente presente e desejoso de se manter a vida toda na posição de “estudante”! E acreditar que  “ainda não somos deuses”,  só porque a cega “mente carnal” nos satura de imagens hipnóticas sem nenhum respaldo divino, é o maior dos absurdos! Mas é o que a maioria dos ensinamento relativos faz, por se fiarem no “testemunho do mundo” e não unicamente no “testemunho de Deus”. E desse modo, em vez de cada um estar identificado com a Verdade, ciente de “ser o Cristo”, coloca-se  acomodado à CRENÇA de que é “ser humano”, sempre dizendo que “um dia chegará lá”! Alguém conhece quem “chegou”?

A crença em “progresso espiritual”, que é falsa, porque “somos Deus” e nunca “mente carnal em mutação”, unicamente  leva as pessoas a crer que o ensinamento absoluto é algo que lhes surgiu à frente para ser “somado” ao que até ali vinham aceitando e conhecendo sobre espiritualidade. Desse modo, as pessoas dizem, por exemplo, que eram evangélicas, depois se tornaram espíritas, e que, agora, vão estudar a Verdade absoluta! Não é assim! Este estudo é uma “troca de referencial” e  não um “estudo progressivo” feito pela suposta “mente humana”. Se alguém diz  que era evangélico, depois passou a ser  espírita, esotérico ou qualquer outro rótulo, a “mente humana” nele continuou sendo aceita como sendo a mente dele! Porém, quando desejar estudar a Verdade Absoluta, ele terá de reconhecer que “tem a Mente de Cristo”, a Mente divina, livre de tudo aquilo que a suposta “mente humana” estudou! Esta é a “troca de referencial” que constitui o “renascimento”, e que não tem nada a ver com “progresso espiritual”, com “evolução mental” ou com suposta “elevação de consciência”.

“Se teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz”, disse Jesus. Desse modo, previa nossa “troca de visão”, ou seja, deixarmos de usar “sentidos humanos” para reconhecermos o “Sentido iluminado” que possuímos, chamado por Paulo de “Mente de Cristo”.  Para a “Mente de Cristo”, já em nós e já iluminada, “o céu já nos está aberto”! E, quando afirmamos esta Verdade, apenas estamos “aceitando o testemunho de Deus” e não “dos homens”.

Esta aceitação faz a diferença em nosso dia a dia, uma vez que assim ensina a Ciência Mental: “Não te dou o que me pedes, e sim o que se sintoniza com a tua frequência mental”! Em termos aparentes, é bem diferente alguém sair pelo mundo se vendo como “mente atrasada em evolução”, como “mente em estágio de consciência inferior ao de Deus”, se comparado com um outro que amanhece afirmando “ter a Mente de Cristo”! O mundo responde a cada um segundo a sua crença, como disse Jesus: “Creia, e lhe será feito conforme a sua fé”!

Quem entender este ponto, saberá o motivo pelo qual, nas postagens absolutas deste site, sempre aparece que “estamos no Agora Perfeito”, que “temos a Mente de Cristo”, que “Você já é o Cristo”, que  “Deus é Deus como o Eu que Eu Sou”, etc.. A CIÊNCIA MENTAL É  MACIÇAMENTE EMBUTIDA NAS POSTAGENS, ENQUANTO ELAS ENFATIZAM O VALOR DAS “CONTEMPLAÇÕES”! 

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-7

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A “experiência de Deus”, como está explícito, é “experiência de Deus” e nunca de “humano ficando iluminado”! Não existe nenhum “ser humano” sendo quem somos! Por isso, desde o início, estranhava muito, ao conhecer  autores de Metafísica,  vendo que  partiam do “referencial humano” para expor os ensinamentos. As igrejas já faziam isto, infelizmente, e, encontrar autores que vivenciaram a Verdade repetindo este mesmo erro, era de se lastimar!

A “experiência de Deus” inclui Deus tendo a “experiência de ser quem somos”. Assim, nas palestras, em vez de “partir do humano”, eu dizia que “subimos de cima para baixo”, ou seja, que  a “ascensão” é uma percepção imediata e direta do Alto de nossa Consciência iluminada, da Verdade de que “Deus está sendo tudo”, e, decorrente disso,  que a Luz divina já estava sendo o “Eu único”  como o “Eu” de todos. Este é o “Referencial do Absoluto”! Assim, não entendia como a Ciência Cristã, por exemplo, evitava de revelar diretamente esta Verdade, sempre utilizando a palavra “reflexo” para se dirigir ao homem. Em toda literatura aparecia que “Deus é a totalidade da Existência, e que o homem reflete Deus”! E eu me perguntava? “Por quê esta ideia separatista absurda?” Se Deus é TUDO, o homem é Deus! Cheguei a discutir isso com Cientistas Cristãos, mas nenhum se mostrava aberto para contestar Mary Baker Eddy, que, também,  fazia questão de ser reconhecida como “descobridora da Ciência Crist㔓líder” de todos os seus supostos seguidores. Este foi outro ponto com que jamais concordei! Deus é a Fonte, Deus é TUDO, e é  unicamente Quem deve ficar em destaque. Nunca Jesus disse ser líder algum! A Verdade é Deus sendo tudo, e ponto final! Somente anos depois, eu descobri ou soube  que Mary Baker Eddy, sentindo a relutância dos estudantes, quanto a aceitar “serem Deus”, se viu obrigada a “adequar as revelações” através de palavras mais aceitáveis e indiretas. Por isso, muitos “praticistas” preferem usar o  livro “Ciência e Saúde” em sua primeira edição, evitando as edições posteriores por ela revisadas. Mary Baker Eddy, em vista destas alterações, chegou a comentar com uma assistente: “Se eu esconder mais a Verdade, ela sumirá de vez!”

Achava estranho haver tantos ensinamentos pregando que DEUS É TUDO, mas usando um linguajar dualista e com o “referencial” contrário ao de Deus. A Unidade, por exemplo, vivia e ainda vive publicando que “somos um com Deus” e, ao mesmo tempo, falando de um “Cristo interno”! E eu pensava: “Se o homem é um com Deus, não pode ter um Cristo interno! Ele é o Cristo!”  E assim pregava o apóstolo Paulo, dizendo: “Cristo é tudo em todos”. Previa o “renascimento” e não a contínua presença do “velho homem e seus feitos”! Mas, no ensinamento de título “Unidade”, por incrível que pareça, era a “dualidade” que prevalecia, fazendo do Cristo um “servo do ego””. De que modo? Considerando o humano também presente, e sendo constantemente assistido pelo suposto “Cristo dentro dele”! Em outras palavras, a Unidade não pregava o “renascimento” de forma clara e radical! Sempre o Cristo aparecia como “realizador” de saúde, de prosperidade, de felicidade, de algo para o ego! Desse modo, ora se achava um ensinamento dizendo que “o ego é servo de Deus”, ora que “Deus é servo do ego”!

A Seicho-no-ie, por ter Masaharu Taniguchi conhecido a Unidade (Unity), também adotou e disseminou a Ciência Mental. Ensinou que “somos saudáveis”, que somos “prósperos”, etc., por sermos  “Filhos de Deus”, e  por “sermos um com Deus”; mas, de outro lado,  conservou a dualidade e o referencial humano, enfatizando “gratidão aos pais”, “culto a antepassados”, “leis cármicas”, “reencarnação”,  e muitas outras crendices do mundo, que contradizem por completo a Verdade de que Deus é TUDO! A causa de todos estes erros? LEVAR EM CONTA A MENTE HUMANA, MAS NÃO COMO ENDOSSO DO ABSOLUTO!

Se eu afirmo que “sou um com Deus”, aparentemente usando a mente humana,  estou, de fato, confirmando a Verdade Absoluta, COMO AQUI VENHO EXPONDO. Entretanto, se eu afirmo que “tenho um Cristo interno”, ou que “tenho pais humanos”, este emprego da mente passa a ser ENDOSSO DA ILUSÃO! Por isso, a Ciência Mental é útil,  mas quando corretamente empregada. Assim utilizada, não permite a dualidade ilusória, não permite o “dar com uma mão e tirar com a outra”, e não permite os erros e contradições do “referencial da ilusão”. E quando eu acentuo: “Suba de cima para baixo”, este é também o emprego da Ciência Mental, que corta pela raiz a CRENÇA em “etapas de iluminação”, em “evolução”, “reencarnação”, “planos de existência”,  e coisas do tipo! DEUS É TUDO!

 

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-6

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Onde a Mística de O Caminho Infinito exerce grande valor? No incentivo à “Prática do Silêncio”, priorizando a atenção em torno da realização espiritual e não em efêmeras realizações mentais e humanas. Nesse sentido, por enfatizar as meditações de receptividade interna, as obras de O Caminho Infnito exercem importante papel. O que não se justifica é abolir a Ciência Mental, como se todos os seus leitores fossem ser “praticistas de cura espiritual” sem mais ter contato direto com o mundo e com suas crenças!

“Se o mundo vos aborrece, aborreceu também a mim”, disse Jesus. Não há como nos livrarmos integralmente “deste mundo”, mesmo que sejamos dedicados meditantes da Verdade! E a Ciência Mental é a “arma da luz” a nós disponibilizada, quando estivermos exercendo nossas atividades cotidianas em contato com as demais pessoas.

Após dizer que “o mundo também o aborreceu”, Jesus concluiu a frase dizendo: “…mas tende bom ânimo: Eu venci o mundo”. Estava revelando o “Eu” infinito e indivisível, sempre presente e sendo quem somos, no lugar do ilusório “ser humano” envolvido em tribulações! Desse modo, se aplicarmos a Ciência Mental corretamente, o “efeito” de nossas contemplações será melhor mantido, por poder ser “lembrado” a todo momento e diante de quaisquer “aparências”. Já citei anteriormente a “Chave de Ouro”, de Emmet Fox. Que diz ela? “Em vez de pensar no problema, pense em Deus estando no lugar do problema”!

Por exemplo, se alguém me dissesse: “Eu tenho notado que minha visão não anda boa!”, eu passava a ela, além da necessidade de meditar, que mentalizasse: “Deus vê o mundo através dos meus olhos”, ou, “Não são olhos carnais que veem, e sim a Mente de Cristo que eu tenho! A Mente divina jamais enxerga mal! Eu tenho a Mente que vê!”. É assim que a Ciência Mental endossa o nosso estudo!  E este é um exemplo de aplicação da “Chave de Ouro”. A VERDADE É ADMITIDA EM LUGAR DA ILUSÃO!

Goldsmith ensina a não contarmos com “afirmações e negações”, dizendo que tais benefícios se comparam ao uso de “aspirina”, por serem humanos! Não é verdade! As afirmações e negações contam com o Poder de Deus para serem empregadas! E funcionam por causa disso! Não são prática separada e meramente humana! São um endosso do Bem absoluto por parte de alguém que “contempla a Onipresença e Onipotência de Deus”, mas que, também, aparentemente atua “neste mundo”. São um reconhecimento da “presença do bem” e da “ausência do mal”!

A Ciência Mental somente pode ser encarada como “humana” se for empregada não como meio, mas como fim! Eu conheci pessoas que me disseram não ter interesse nenhum em meditações ou contemplações da Verdade. Assim me diziam: “Tudo que eu quero, eu consigo! Eu mentalizo e faço acontecer!”. São pessoas que querem “ser do mundo” e não desejosas de “conhecer a Verdade”! Em minhas palestras, quando eu explicava que “as coisas do mundo” que nos fossem necessárias viriam naturalmente às nossas mãos, quando o nosso interesse estivesse voltado ao “reconhecimento de estarmos no Reino de Deus”, estas pessoas se sentiam como criancinha, diante de quem lhes estivesse  puxando a chupeta da boca! As realizações materiais ou humanas eram suas prioridades! Nesse ponto, Goldsmith tem razão!Ele explica que pessoas com este propósito devem procurar outros ensinamentos, por ser o Caminho Infinito voltado à realização espiritual.

Várias vezes me fizeram a seguinte pergunta: “Dentro de sua visão, você acha errado mentalizarmos para realizarmos os nossos desejos?”. O que primeiro deve ser avaliado não é a mentalização, e sim a  natureza dos desejos! De que forma? Eles endossam nossa REALIZAÇÃO ESPIRITUAL? Ou somente A VONTADE AVULSA DO EGO! Este é o ponto!

 

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-5

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Quando passei a fazer as palestras sobre a Verdade, que é a “Experiência de Deus” e não teoria, eu não dispunha de literatura fiel às revelações para indicar às pessoas. Tudo que eu lia e aprovava num ensinamento, nele mesmo, em outra parte, era anulado, ao que eu sempre dizia ser “ dar com uma mão e tirar com a outra”. Os textos da Seicho-no-ie, por exemplo, enfatizavam a Verdade: “Eu sou Filho de Deus perfeito!” Porém, logo em seguida, era dito que deveríamos cultuar supostos antepassados, por serem raízes de nossas vidas! Depois,  ali também era dito que “esta vida fenomênica” era ilusão! Como aceitar e divulgar esta confusão? Impossível! E, da mesma maneira com os textos de O Caminho Infinito! Enfatizavam que “a CRENÇA É IMPESSOAL” e, ao mesmo tempo, pregavam ser PESSOAL, rotulando as pessoas em supostos “estágios de consciência”!  Falar que alguém está em “estágio de consciência” é falar que “a CRENÇA É PESSOAL”! Como aceitar tamanha contradição? Impossível! Mas as pessoas sequer percebem!  Prendem-se cegamente a tudo que leem ou seguem!  E, dessa maneira, acabam usando a mente negativamente! Por quê? Porque no mundo, cada um atrai o que se sintoniza com a sua suposta frequência mental! Quem acredita “ter a Mente de Cristo”,  – que é o Absoluto – atrai as bem-aventuranças todas! Quem acredita estar em “estágio de consciência”,  – que é o juízo pela aparência – estará filtrando os “bens acrescentados”, por negar “ser a Mente divina já em expressão”, enganado pela falsa crença de que, se usar a mente sintônica com a Verdade”, isto signifique “dar poder a ela”.

  Se eu selecionasse os textos, de muito pouco adiantava, pois, lendo os que eu passava, as pessoas iam por conta delas procurar os livros, onde leriam todas as contradições e erros dos ensinamentos. E jamais pretendi ser “mentor espiritual” de ninguém! Eu somente divulgo o que acredito ser a Verdade e o que se comprove ser útil na prática desta Verdade.E como eu criticava todos os autores, enquanto indicava os seus textos selecionados, eu também me colocava conscientemente sob a lei do mundo, ou da lei mental, isto é, “aquele que critica, é criticado”. Bastava eu criticar um autor, e me apareciam aqueles a me criticarem! Isto era normal e esperado, pois, no mundo, as leis da mente atuam! E, de minha parte, ser criticado não constituía nem constitui problema nenhum! Raramente eu emito opinião pessoal nos artigos; porém, quando faço isto, como é o caso desta postagem, não irei dizer que estas opiniões sejam “revelações divinas”!  De certa forma, até poderiam ser; mas eu também entendo serem a minha opinião! Tudo que eu entenda ser prejudicial à vivência imediata da Verdade, que é a Verdade deste AGORA, eu  procuro passar como alerta! Sempre fiz isso! As pessoas, diante desta opinião, ficam inteiramente livres e à vontade para a avaliarem e a aceitarem ou não! 

Sou radicalmente contra o endeusamento de autores de ensinamentos espirituais! Somente Deus é Deus! Nem Jesus aceitou ser endeusado! Mas muitos dizem: “Graças ao Goldsmith…”, ou “Graças ao Emmet Fox…”, ou “Graças à Mary Baker Eddy”…. “eu conheci a Verdade”! Quem assim diz, “não conheceu a Verdade”! A Verdade vem por Autorrevelação divina! Quando os autores ficam conhecidos, na “aparência”, são meramente “sombras visíveis” da Verdade invisível revelada pelo Cristo de cada um! Por isso, ninguém deve aceitar “crença errada” por suposto “respeito humano” a autor algum! O respeito deverá ser restrito à VERDADE contida nos ensinamentos! Eu tenho o maior respeito pelos “princípios de O Caminho Infinito”; eu tenho o maior respeito pelas revelações absolutas de Masaharu Taniguchi, quando anunciam que “somos seres perfeitos de natureza divina”; entretanto, não tenho respeito nenhum pelas falsas crenças que eles, ou quaisquer outros, possam ter permitido que se infiltrassem e se misturassem às revelações! Como, igualmente, não desejaria o respeito de ninguém, nem por mim – como aparência – nem por qualquer artigo meu que contivesse inverdades! SÓ A VERDADE MERECE RESPEITO! E esta VERDADE é que DEUS É TUDO, TUDO É DEUS! AQUI E AGORA!

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-4

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Como venho falando sempre, com as “contemplações absolutas” , feitas em dedicados períodos no Silêncio, reconhecemos as Verdades reveladas fazendo total identificação com elas. Não serão Verdades encaradas a respeito de “algum Eu”, ou a respeito de “algum Deus”; serão encaradas referentes ao “Eu” que VOCÊ É! Se formos contemplar que “eu e o Pai somos um”, estaremos plenamente identificados com a Verdade de que “Deus é Deus, aqui e agora, como o Eu que Eu Sou”! Esta radical e total identificação  é a base do estudo da Verdade. Qualquer desvio deste radicalismo,  na identificação, será “brecha para a ilusão”!

Goldsmith conta que, ao tomar conhecimento de que havia gente fazendo alertas sobre o Caminho Infinito, dizendo: “Tomem cuidado com o Sr. Goldsmith, pois vem ensinando a seus alunos que ele é Deus”, viu-se motivado a mudar a forma de propagar o ensinamento, dizendo “Eu é Deus”, em vez de “Eu Sou Deus”. Desse modo, a literatura de O Caminho Infinito ficou recheada da pregação indireta, através da expressão “Eu é Deus”. Teria ele acertado em ceder às opiniões do mundo, colocando o verbo na terceira pessoa? No meu entender, ele errou! Fez, com isto, que a Verdade fosse lida como se tratando de “outro” e não de “Mim”! E esta concessão, aliada à rejeição à Ciência Mental,  só distanciou o estudante sincero da imediata identificação com “Mim”,  com a Verdade de que DEUS É ELE PRÓPRIO!

Também Masaharu Taniguchi, quando iniciou a Seicho-no-ie,  sofreu as mesmas críticas, por revelar que “o homem é Deus”; e então, passou a empregar a expressão “Filho de Deus”, para acalmar os ânimos de quem o julgava  “um japonês muito pretensioso”. Como disse João, “o mundo inteiro jaz no maligno”, e, passar a Verdade a “este mundo”, principalmente quando o ensinamento se dirige à massa, não é fácil. Por quê? Porque o “referencial do pregador” é a Verdade e o “referencial do mundo” é a ilusão. Perdi a conta de quantos me perguntaram se “eu achava mesmo que eu era Deus”, se “eu me considerava perfeito”, se “eu me achava igual a Jesus”, etc.. Estas perguntas, oriundas da “mente em ilusão”,  geralmente não são feitas por alguém desejoso de “conhecer a Verdade”, e, sim, por aqueles “convencidos” de serem carnais, pecadores, mortais, etc.. E, para estes, eu sempre digo: “Você só saberá quem eu sou, quando VOCÊ souber quem VOCÊ É!”.

Muita pressão eu recebi para “passar a Verdade em etapas”. E não há engodo maior! Quem for aprender a Verdade “em etapas” só conhecerá ilusão a vida toda! NÃO EXISTE VERDADE EM ETAPAS! A VERDADE É TUDO! E quem a desejar conhecer, terá de se ver SENDO A VERDADE! AQUI E AGORA!  Jesus não dizia que “o Eu é a Verdade”, e sim “Eu Sou a Verdade”! Por que alteram sua forma de pregar? Por crerem em “estágios de consciência”, por partirem do “referencial de aparências”, por não acreditarem que “já são Deus”! MAS A VERDADE NÃO CEDE! A VERDADE É   QUE DEUS É TUDO, INCLUSIVE VOCÊ! E seja quem for, seja o ensinamento qual for, se lhe passar a ideia de que VOCÊ, AGORA, NÃO É DEUS, estará unicamente endossando a CRENÇA EM APARÊNCIAS!

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-3

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Enquanto houver a “crença coletiva” e enquanto tivermos de lidar com ela, unicamente nos momentos da “Prática do Silêncio” poderemos reconhecer e vivenciar a Verdade de que “temos a Mente de Cristo” sem levarmos em conta o auxílio da Ciência Mental. Nestes momentos entra a Mística e a nossa identificação plena com os princípios absolutos. Porém, ao nos vermos obrigados a participar das “coisas do mundo”, será inevitável termos de empregar a suposta “mente humana”. Eu sempre digo às pessoas: “Quem, ao assinar um cheque, irá colocar Eu Sou?”

Quando fazemos as concessões ao mundo, por usarmos, aparentemente, a mente do mundo, será nesta hora que o conhecimento da Ciência Mental nos “protegerá” das circunstâncias negativas! Em Deus, tudo é perfeição absoluta! Não há, de fato, nem bem nem mal! Por que a Ciência Cristã chama o Absoluto de “Bem permanente”? Para incluir a Ciência Mental como “bem acrescentado”. Quem passar a vida toda lendo obras de O Caminho Infinito, estará passando ao subconsciente a ideia de que “não há saúde nem doença”, de que “não há pobreza nem riqueza”, ou seja, estará deixando a mente numa “neutralidade” e, portanto, sem direção definida. Goldsmith diz que “afirmar o bem e negar o mal” não vale nada! Seria atribuir “poder à mente humana”, enquanto, na verdade, somente existe o Poder espiritual de Deus. Isto só é verdadeiro no âmbito do Absoluto! Por isso, Jesus usava corretamente as afirmações e negações: “Vós, deste mundo NÃO sois”, “Vós SOIS a Luz do mundo”, etc.. Também, ao lidar com o mundo das aparências, era determinado, objetivo e enérgico! Não disse ao leproso: “Olhe, eu vou resolver seu caso no silêncio!” Sua resposta a ele foi: “Sê limpo!” E à adúltera, ele disse “Nem eu te condeno!” Conhecia o “poder da palavra”, fundamentada na Verdade Absoluta! A própria Bíblia diz que “a palavra jamais nos volta vazia!”  Tem ação “fermentadora”!

Se o Caminho Infinito ensina a agirmos diferente de Jesus, não pode ser considerado cem por cento cristão! E o preço, de não conhecermos e não usarmos a “mente em sintonia com a Verdade”, é preço alto! As pessoas ficam com a mente sem rumo e sem definição! Qua faz a Ciência Mental? Endossa o “Bem permanente”; endossa, NA CRENÇA, o que é Verdade absoluta! Desse modo, mesmo estando fazendo aparentemente as concessões inevitáveis, neste “mundo de aparências”, ficaremos abertos unicamente ao “bem” e não ao “bem e mal”. A mente estará sendo seletiva!

A Ciência Cristã, a Unidade, e a Seicho-no-ie, que aprendeu com a Unidade, empregam a Ciência Mental com este propósito: não permitir a manifestação da CRENÇA pelo seu lado negativo ou maligno! Estaria dando “poder à mente”? O Caminho Infinito entendeu que sim! E privou todos seus seguidores de agirem associando as Verdades do “Bem absoluto” com a “confirmação mental” de todas elas. Se a Bíblia diz que “somos coerdeiros com Cristo de todas as riquezas celestiais”, a Unidade, por exemplo, ensina-nos a afirmar: “Tenho Pai rico!” E, caso houver um seguidor de O Caminho Infinito por perto, ele estará mentalmente NEGANDO A VERDADE,  por ter-se programado na neutralidade: “A mente humana não é poder; eu não sou rico nem pobre”! Mas, afirmar, e com todas as letras: “Eu tenho Pai rico!”, além de fazer com que a CRENÇA ceda e fique em sintonia com a Verdade absoluta, impede que alguém se abra ao pensamento coletivo, que aceita os “pares de opostos”.  E isto nada tem a ver com “atribuir poder à mente humana”, como Goldsmith entendeu! Pelo contrário, quando afirmamos o “bem” e negamos o “mal”, é que ANULAMOS o suposto “poder temporal da mente humana”, quando aparentemente agimos “neste mundo”!

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-2

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Durante as palestras, e mesmo em conversas com interessados pela Verdade, sempre que eu citava alguma tática da Ciência Mental, como, por exemplo, “A Chave de Ouro”, de Emmet Fox, que aqui comentei em várias postagens, inclusive numa série,  alguém me perguntava: “Mas isto não é mentalismo?” E a palavra “mentalismo” se tornou um termo pejorativo, de tanto que as pessoas se saturaram de “rejeição” à Ciência Mental”. E não gostavam, quando eu lhes dizia que “impersonalizar” e “nadificar” o erro, ensinados pelo Caminho Infinito, eram também atividades mentais. Eu sempre  precisava reforçar, dizendo que não existe Deus nenhum “impersonalizando” ou “nadificando” a ilusão!

Estes princípios tiveram origem na Ciência Cristã, e o valor de Goldsmith está em apresentá-los com uma didática de tremenda praticidade! Os capítulos sobre a “natureza do erro” são os mais eficazes e recomendáveis de seus ensinamentos. Por quê? Por não permitirem “fuga do Absoluto” nem “opiniões humanas” sobre eles! Mas, no geral, Goldsmith reconhecia seus ensinamentos como não sendo absolutos, e sim a sua forma de viver a Verdade.

Todo autor não absolutista corre o risco de ter de rever e mudar seus conceitos, quando publicados em livros. Em sua obra “O Trovejar do Silêncio”, Joel explica a “Lei do Karma” e o caminho rumo a à Graça. O livro estava impresso e pronto para ser lançado, quando, num aeroporto, ele teve a revelação de que “Lei do Karma” não existe. Mas o livro foi lançado normalmente! Se ele tivesse se conservado nas revelações e experiências em Deus, jamais publicaria algo nesse sentido! Que deve ter acontecido aos seus leitores? Devem ter lido e aceito que esta crença falsa fosse parte do verdadeiro “conhecimento espiritual”! Mas é puramente ILUSÃO!

À época das palestras na Unidade, eu explicava que as “contemplações da Verdade” não poderiam ser dualistas, como se houvesse um “ser humano presente”, sempre recebendo Deus ou recebendo revelações de Deus! Nada disso existe! Deus é experienciado quando “deixamos o humano” para nos entendermos já em unidade com Ele. A “Prática do Silêncio”, em total receptividade, deve ser feita mediante esta total identificação com Deus! Mas, isto ia de encontro com a forma de O Caminho Infinito ensinar, e as pessoas não se mostravam dispostas a encarar a mudança. Anos depois, em 1997, foi lançado no Brasil “O Suprimento Invisível”, livro de Joel publicado a partir de suas palestras, não mais editado por Lorraine Sinkler. Lendo o livro, à página 56 eu encontrei: “”Ouvimos, falamos e escrevemos muito a respeito da busca de Deus, do ato de nos tornarmos um com Deus, dos esforços para entrarmos em contato com Ele. Pois tudo isso está errado! Eu gostaria de reescrever cada passagem, nos textos sobre o Caminho Infinito, referente à busca de Deus ou da tentativa de entrar em contato com Deus. Nos meus primeiros livros, usei a linguagem da Escritura e do mundo religioso em vez de registrar o que conhecia de coração”.

Quando eu li isto, entrei em contato com a Unidade para informar-lhes sobre este “arrependimento” de Joel, para que parassem de passar de forma errada os ensinamentos. Que ouvi de resposta? “Olhe, este livro saiu depois que Joel não estava mais conosco! Quem vai nos garantir que isto seja verdadeiro?”

Lidar com o fanatismo da “mente carnal” é dose para mamute!

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O Absoluto, A Mística E A Ciência Mental-1

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Se não houver um claro entendimento do que é um ensinamento místico e de qual é o papel da Ciência Mental, na vida de um estudioso da Verdade, a pessoa poderá se ver “desprotegida”, quando fora de seus horários de contemplações, se acreditar que por empregar o suposto “poder da mente”, estará negando que Deus seja o único Poder!

Esta forma errônea de encarar o estudo da Verdade é o que mais tem atrapalhado a vida de quem estuda ensinamentos como O Caminho Infinito, de Joel S. Goldsmith. Voltado em demasia ao lado da Mística, objetivando a “cura espiritual”, deixa seus seguidores em total desamparo e despreparo, para a vida cotidiana. Criticando os princípios da Ciência Mental, dizendo que de nada adianta alguém afirmar  “ser saudável”, “ser rico”, etc.., uma vez que Deus é que é o Poder único, e não a “mente que afirma a Verdade e que nega o erro”, o Caminho Infinito aboliu a forma de endossarmos a Verdade frente a “crença em dois poderes”. Goldsmith entendeu ainda  que a Ciência Cristã é um ensinamento mental,  e abandonou-a, criando o seu ensinamento, “O Caminho Infinito”, dizendo ser ele um ensinamento que não poderia ser “misturado” com outros enfoques da Verdade.

Onde e quando este ensinamento é importante e válido? Na “Prática do Silêncio”! Os princípios de “O Caminho Infinito”, quando conhecidos e aplicados à “cura espiritual”, têm enorme valor, razão pela qual, em diversas ocasiões, eu postei artigos sobre a “cura” neste site. Entretanto, foram artigos escolhidos! Escolhidos como? De forma a não serem “neutralizadores” da ação correta do emprego da suposta “mente humana” na vida cotidiana de alguém. Por ignorar, criticar e não incluir a Ciência Mental em seus ensinamentos, o “Caminho Infinito”, ao lado da valiosa contribuição de sua Mística, trouxe também uma vivência, na “aparência”, que, como foi dito, deixou seus seguidores desprotegidos! Toda vez que algum leitor de O Caminho Infinito vinha falar comigo sobre alguma situação negativa, eu percebia que ele nada entendia e nada aplicava da Ciência Mental.

Na década de 80, a UNIDADE convidou-me a fazer uma série de palestras sobre “A Cura Espiritual”  em sua sede em São Paulo. Estas palestras, semanais, tiveram a duração de seis meses, onde os “princípios da cura espiritual”, ensinados por Goldsmith,  foram detalhados, explicados e enfaticamente repetidos, para serem aplicados durante a “Prática do Silêncio”. Os textos que escrevi, enviados aos frequentadores na época, foram depois compilados e lançados em livro, ao qual dei o título de “A Cura Espiritual em seus princípios básicos”.

Durante a exposição geral, logo ficou ali percebido que eu não estava preso aos ensinamentos de Goldsmith referentes à vivência na vida prática, e, que minha forma de apresentar os ensinamento era absoluta. As traduções que eu fazia, de O Caminho Infinito, também eram feitas em trechos, e não em seus capítulos integrais. Eu não passava às pessoas as partes do ensinamento que destoavam da Ciência Mental ou que pudessem levar alguém às crenças erradas aceitas por Goldsmith. E então, diziam-me que “eu estava mutilando” a obra de Goldsmith, enquanto eu respondia que eu estava passando a Verdade de Deus e não de seres humanos! E quando soube que, em outros dias da semana, a UNIDADE passava aos mesmos assistentes os ensinos contrários aos que eu estava passando, interrompi as palestras, para que não ficassem ouvindo ideias diferentes e criando confusão mental.

Vemos, na Bíblia, Jesus o tempo todo empregando a Ciência Mental com o Poder da palavra! Não o encontramos apenas “praticando o silêncio”. Mas, como disse, percebi que seguidores de O Caminho Infinito endeusavam o seu autor, e não se mostravam abertos para serem contrariados. Criticar Joel, para eles, era como criticar Deus! No entanto, eu não tinha intenção nenhuma de “criticar Joel” ou criticar quem quer que seja! Minha intenção única era a de explanar sobre a Verdade Absoluta, passar  os importantes  “princípios de o Caminho Infinito”, aplicáveis à “cura espiritual”, e, também, o modo de nos conduzirmos neste “mundo de aparências”, conhecendo e endossando a Verdade através da Ciência Mental.

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O Que Palavras Não Dizem!

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Quando enfatizamos a necessidade de “invertermos o referencial” de avaliação da Existência, este procedimento é para anular a dificuldade encontrada para expormos em palavras o que é a Verdade válida AGORA para todos nós. Que fez o mundo e seus autores de textos espirituais? Buscaram revelar experiências em Deus tomando o referencial do mundo! Desse modo, a Bíblia, por exemplo, diz que “Deus está em meio de ti”, que “o Reino de Deus está dentro de vós”, etc.. E também os ensinamentos da atualidade fazem uso desta dualidade, falando em “Cristo interno”, em “Eu Superior”, etc.. Sempre o ilusório “eu humano” é aceito como estando presente!

O Fato é um só: DEUS – ESPÍRITO – É TUDO! Toda forma dualista de se pretender revelar a Verdade acaba por  misturar a ILUSÃO – O IRREAL – à pregação! Por isso, os autores absolutistas vão diretamente ao que é verdadeiro, desprezando “aparências”, pontos de vista humanos, a crença no tempo, a crença em “mudanças”, etc.. UNICAMENTE O AGORA É REALIDADE! UNICAMENTE DEUS EXISTE NESTE AGORA! DEUS, PORTANTO, É O “EU QUE EU SOU”! ESTE É O ENFOQUE ABSOLUTISTA!

Conversando com uma pessoa sobre o conhecimento de Deus, ela me disse: “Nós temos de buscar Deus!” Eu disse a ela: “Medite e deixe que Deus a ache!” Não era alguém ligada a este estudo, e foi a forma prática e direta que me fluiu, para lhe dizer que “intelecto” só “busca Deus”, porque jamais  O alcança! Em nosso estudo, isto é colocado pela “troca de referencial”, que corta pela raiz toda prática infrutífera de, com a ilusória “mente humana”, alguém passar a vida toda  buscando o Deus que ELE PRÓPRIO JÁ É! DEUS É TUDO! É A VIDA, É A CONSCIÊNCIA,  É A MENTE, É O CORPO, É A TOTALIDADE DO SER QUE JÁ SOMOS! Por isso, as “contemplações” desprezam a dualidade mentirosa das “buscas” e já parte desta “aceitação incondicional” de que DEUS É O SER QUE SOMOS!

Não existe Deus algum “dentro de ser humano”! DEUS É DEUS COMO O SER QUE SOMOS! Assim, deixemos de rotular QUEM SOMOS! Não há palavras que definam o CRISTO! Basta-nos saber o FATO incontestável: ESTAMOS VIVOS! ESTA VIDA É O CRISTO, E AS “CONTEMPLAÇÕES” TÊM POR OBJETIVO RECONHECERMOS ESTA VERDADE JÁ MANIFESTA! Não existe NINGUÉM que esteja VIVO sem que esta “sua” Vida seja DEUS! O que há, é a ILUSÃO criada em cima desta VIDA, fazendo com que a humanidade, mesmo SENDO O CRISTO, se identifique com um SER DE IMAGEM HIPNÓTICA! Assim, A VIDA ÚNICA É TRADUZIDA POR UMA ILUSÃO, MESMO FICANDO SEM SOFRER QUALQUER MUDANÇA EM VISTA DISSO!

Parta da Verdade, do Referencial da Vida em Deus! Assuma “ser o Cristo” e nunca a “aparência” de “ser nascido”. É dessa forma que a VERDADE SOBRE QUEM SOMOS é contemplada e reconhecida como VERDADE DESTE AGORA! Palavras não nos podem definir! MAS A VERDADE QUE SOMOS É O QUE JÁ SOMOS, SEM DEPENDER DE PALAVRAS OU DE QUALQUER OUTRO EXPEDIENTE DO ILUSÓRIO MUNDO DE APARÊNCIAS!

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“Contemplar” É Se Ver Com A Natureza De Deus!

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O principal, no estudo da Verdade, é fazermos as “contemplações” da Natureza de Deus já identificados com ela, sem qualquer esforço mental. Entramos sob a Luz do Silêncio e reconhecemos que o que Deus É, é unicamente o que podemos ser, uma vez que DEUS É TUDO!

Como Deus é Onipresente, o Eu que Deus É, está exatamente onde estamos, sendo o Eu que somos! Como Deus é Onipotente, o Poder que Deus É, está exatamente onde estamos, sendo o Poder que somos. Como Deus é Onisciente, a Sabedoria que Deus É, está exatamente onde estamos, sendo a Sabedoria que somos. Como Deus é Oniativo, a Atividade de Deus está exatamente onde estamos, sendo a Atividade que somos.

Esta identificação contemplativa com a Natureza de Deus nos faz “permanecer em Mim”, isolando-nos das CRENÇAS HIPNÓTICAS do mundo. Jamais estas crenças da suposta “mente carnal” estiveram interferindo em nossa real Natureza divina, que é eternamente incólume!

Como a Verdade é permanente e intocável pelas crenças, nossas “contemplações” devem se iniciar pela admissão radical e incondicional desta Verdade! Podemos começar a partir dos pontos citados, ou seja, pela nossa admissão inicial de que “estamos onde Deus está”, sendo a Luz que Deus é, e nos identificando com Sua Onipresença, Onipotência, Onisciência e Oniação. Mas, não devemos, o tempo todo, nos prendermos mentalmente a estes aspectos,  e sim permanecermos livres, para que as ideias espirituais fluam espontaneamente naqueles momentos contemplativos!

A Verdade é realmente verdadeira, ou seja, DEUS É O SER QUE SOMOS! Por isso, não devemos levar às meditações quaisquer vínculos mentais com o ilusório “mundo de aparências”. Está revelado: “Em Deus vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17: 28). Por mais que possamos gostar de ler e conhecer a letra da Verdade, o mais importante, realmente, é estarmos identificados com a Natureza de Deus, através de uma percepção contemplativa! As leituras não ultrapassam o intelecto, enquanto a nossa reconhecida PRESENÇA, NA LUZ DO SILÊNCIO, dá VIDA às revelações.

DEUS JÁ É TUDO! Assim, não pense em “ajudar Deus”, para que Ele Se mostre sendo quem VOCÊ É! Apenas aceite esta Verdade com “coração de criança”, e O PRÓPRIO DEUS SE ANUNCIARÁ, ENQUANTO VOCÊ, RECEPTIVO, SE IDENTIFICA COM A SUA NATUREZA!

 LEMBRE-SE: “É DO AGRADO DO PAI DAR-LHE O SEU REINO”! Portanto, a sua postura é a de tranquilidade, confiança, certeza, e de total receptividade!

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De Ponteiro Voltado A Si Próprio!

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Por mais que alguém se veja como “carnal”, por mais que se iluda e erre, se julgando pelas “aparências”, o ensinamento da Verdade jamais pode “errar junto” e se amoldar  à sua visão ilusória!

Não é por alguém se mostrar desconhecedor de sua meta real que usará uma bússola estragada e com ponteiro voltado para qualquer um dos pontos cardeais! A bússola só  lhe será útil se apontar ininterruptamente para o sul!

O ensinamento absoluto aponta para DEUS SENDO SEU EU! Esta é sua “bússola eterna”! A direção apontada não está lhe interessando de momento? O suposto e ILUSÓRIO “mundo terreno” ainda exerce sobre você forte atração, com suas crenças de “bem humano”? Mesmo assim, não se escore em “ensinamentos” que se amoldem à ILUSÃO! Eles lhe darão falsa sensação de estar no rumo certo, e, o que você obterá, permanecendo no “bem do mundo”, será um ímã que não lhe filtrará o outro lado da CRENÇA COLETIVA, ou seja,  o suposto “mal do mundo”! Assim como não é possível termos uma moeda de um lado só, não é possível termos o “bem do mundo” sem levarmos junto o “mal do mundo”, a não ser que este “bem” nos venha “acrescentado”, decorrente de estarmos focados no “Bem Absoluto”, que transcende as CRENÇAS COLETIVAS.

O ensinamento absoluto, sem levar em conta a “ILUSÃO” que o possa estar HIPNOTICAMENTE atraindo, aponta DEUS SENDO SEU ÚNICO EU! Esta é a sua “bússola”! Quanto antes VOCÊ procurar segui-la, PERMANECENDO na direção apontada, menos da ILUSÃO o enganará!

No Blog Absolutista (www.blog-absolutista2.zip.net) está sendo postada uma série baseada na “Primeira Epístola de João”. Nela, João dá ênfase à Verdade Absoluta, “o que era desde o princípio”, que é a UNIDADE PERFEITA QUE FORMAMOS,  vista por Jesus e, depois, por ele. Após João relatar ter “visto” todos nós formando DEUS, ele passa a explanar a visão segundo as “aparências”, onde fala que “se alguém não se sente pecador, está mentindo”, e que há o Cristo para nos defender do “pecado”. O mundo religioso partiu desta “falsa visão”, rotulando a humanidade inteira como pecadora! João partiu do que “era desde o princípio” – DEUS SENDO QUEM SOMOS – para, depois, explicar que “a humanidade toda é pecadora”,  nunca no sentido ortodoxo, mas no sentido de “ESTAR ILUDIDA” pelas “aparências”, deixando de se ver em Deus para se ver na matéria; deixando de se ver na Luz para se ver nas trevas; deixando de se ver como a Mente de Deus para se ver como vê a “mente carnal”. Na sequência, João explica que “se andarmos na Luz” – que é DEUS – “teremos, purificados do pecado, a comunhão uns com os outros”.

Em várias postagens, a questão do “pecado” esteve aqui sendo abordada, quando seu sentido verdadeiro foi explicado, bem  dentro da visão do apóstolo João, ou seja, que a nossa natureza é divina e sem pecado, e que  “peca”, aparentemente falando, todo aquele que ILUSORIAMENTE se identifica com o mundo da materialidade, admitindo-se “fora da Luz” que esteve e está sendo “desde o princípio”! Enquanto a ILUSÃO for meta, pelo linguajar bíblico, o homem “erra o alvo”, que é o sentido de “pecar”. Portanto, “pecar” não é um “carnal em descumprimento de preceitos divinos”; o sentido real é que, como todos os seres são formadores da Luz, aquele que se julga “carnal”, separado de Deus, sem se ver como Luz, é aquele que “peca”!

Quando é dito que “o Cristo extingue ou perdoa pecados”, o sentido é absoluto: aquele que deixa de se identificar como “carnal”, por reconhecer A SI MESMO como o CRISTO, extingue o pecado. Em outras palavras, “ser salvo” quer dizer SER QUEM JÁ SOMOS DESDE O PRINCÍPIO, sem nos identificarmos com “eu nascido no mundo”, e, sim, identificados com o VERBO DE DEUS, que é a totalidade da Existência.

As postagens deste site e do Blog Absolutista têm um só objetivo:  APONTAR A VERDADE ABSOLUTA DE QUE EXISTE SOMENTE DEUS! PARA ISSO, REVELA A INEXISTÊNCIA DE PECADOS, TREVAS E CRENÇAS FALSAS, DE MODO QUE “TODOS ANDEMOS NA LUZ DIVINA” –  E SENDO ESTA LUZ, AQUI E AGORA!  

Grave bem: O ENSINAMENTO ABSOLUTO É A BÚSSOLA DO RENASCIMENTO! NÃO SE AMOLDA AOS ERROS DO MUNDO! NÃO SE AMOLDA À MENTE CARNAL! NÃO SE AMOLDA ÀS VONTADES DO EGO E NÃO SE AMOLDA À DUALIDADE ILUSÓRIA! SEU PONTEIRO É VOLTADO ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE AO SEU INTERIOR, ONDE ESTÁ DEUS SENDO A SUA IDENTIDADE, SUA LUZ E SUA VIDA ÚNICA – ESPIRITUAL,  REAL E ETERNA!

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Identifique-se Com o Fato Permanente, E Não Com Miragens Mutáveis!

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Ao revelar que “as coisas do mundo” não são as reais, não têm origem divina, sendo apenas “vistas” pela mente que não recebemos de Deus, ou seja, que são apenas uma “ilusão”, o apóstolo Paulo ressaltou que “temos a Mente de Cristo”, e que, com ela, “percebemos o que Deus faz”. O que ele quer dizer é o seguinte: somente DEUS vê o que DEUS faz! Portanto, somente reconhecendo que a Mente ONIPRESENTE de Deus está sendo a nossa Mente REAL, deste AGORA, estaremos em unidade com Deus e, obviamente, vendo do “ponto de vista de Deus”,  tema do artigo anterior, aqui postado, de autoria de Marie S. Watts.

Deste artigo, extraímos a prática da revelação de Paulo, quando, em vez de endossarmos os supostos “acontecimentos materiais”, associando-os conosco, “trocamos de referencial”, imediatamente, cientes de que, sem assim procedermos, estaremos unicamente “acreditando em inexistências”! E não tem cabimento  estudarmos,  aceitarmos a Verdade estudada, para deixarmos a ILUSÃO apresentar seu desfile de “MIRAGENS” sem receber nossas risadas e nossas ordens vigorosas de paralisação!

Este estudo é claro: SÓ EXISTE DEUS E AS OBRAS PERFEITAS E PERMANENTES DE DEUS! Portanto, cada um deve estar firmemente estabelecido neste FATO, para poder olhar as “aparências” como MIRAGENS! Quem assim fizer, estará se identificando com a Mente divina, sem se dividir com a ilusória “mente criadora de miragens”. Desse modo, o “filme ilusório” se verá impossibilitado de prosseguir, em sua projeção enganadora! O mundo, diante deste processo, achará que houve “cura”; entretanto, houve unicamente um CORTE NA ILUSÃO!

Devemos ver tudo a partir do ponto de vista da Inteireza impessoal viva, perfeita, eterna, indivisível, que é Deus – o Universo. Assim disse Marie S. Watts. Aqui estão dadas as “atitudes contemplativas”. Não são para serem apenas lidas, e sim levadas, item por item,  a minuciosas contemplações!

Honramos a Verdade quando, diante das “aparências”, boas ou más, nenhuma credibilidade damos a elas! Enquanto um “desconhecedor da Verdade” se deixa arrastar pelas “imagens mutáveis”, que lhe chegam como FATOS, mas que são NADAS, quem estuda a Verdade permanece firme na admissão de que O FATO É A OBRA PERFEITA E PERMANENTE DE DEUS, PRESENTE EXATAMENTE NO LUGAR DA “MIRAGEM”.

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