A Bíblia registra a atitude de Jesus, desde criança, de sempre estar se voltando ao Pai celestial, e sempre se desvinculando de parentesco humano. Ainda pequeno, estando fora da visão de Maria e José, que preocupados o procuravam, ao ser encontrado, assim lhes disse: “Não sabíeis que me convinha cuidar dos negócios de meu Pai?”.
Nas Bodas de Canaã, Maria disse a Jesus que estava faltando vinho, e ele respondeu a ela: “Mulher, que tenho eu a ver contigo?”.
Em outra ocasião, quando uma mulher, dentre a multidão que o acompanhava, bradou: “Bem-aventurados os seios que te amamentaram”, Jesus respondeu: “Bem-aventurado o ventre que jamais gestou!”.
Certa vez, estando com seus discípulos, estes lhe disseram: “Estão aí a sua mãe e os seus irmãos”. E Jesus lhes respondeu: “Quem são minha mãe e meus irmãos? Minha mãe e meus irmãos são aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus!”.
Junto à cruz de Jesus estava sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Clopas, e Maria Madalena. Vendo ali sua mãe, e também o discípulo a quem ele amava, disse Jesus à sua mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Eis aí a tua mãe”.
Estas passagens revelam a Verdade Absoluta de que
O Cristo nenhum vínculo tem com algo ou alguém “deste mundo”. O relacionamento de todo Filho de Deus é unicamente com Deus, onde vive a Unidade Perfeita que todos formamos, com o Cristo que somos.
Toda Verdade é válida universalmente. Por isso, assim disse Jesus: “Não chameis de pai a ninguém sobre a face da Terra, porquanto um só é o VOSSO PAI, O QUAL ESTÁ NOS CÉUS” (Mateus, 23: 9).
Revelava nossa NATUREZA DIVINA, NOSSA IDENTIDADE CRÍSTICA, QUE, COMO ELE, NÃO TEM PAIS EM “MUNDO DO PAI DA MENTIRA”, UMA VEZ QUE, NA VERDADE, UNICAMENTE DEUS – E SEU REINO – É REALIDADE.
“Em Deus vivemos, nos movimentamos e temos o nosso ser”
(Atos, 17: 28).